Um dos canais, chamado "Port", alega ter obtido uma cópia do testamento de Yevgeny Prigozhin, o qual teria sido publicado como uma imagem. Prigozhin faleceu em agosto durante a queda de um jato particular. O documento, supostamente autenticado em 2 de março, apontaria o filho de 25 anos de Prigozhin, Pavel, como o único herdeiro de seus vastos bens, incluindo os do "Grupo Wagner".

A publicação não oficial indica que Pavel Prigozhin teria solicitado formalmente a herança em 8 de setembro. Segundo o "Port", Pavel também teria a responsabilidade de cobrar todas as dívidas de seu pai, estimando-se que o Ministério da Defesa russo devia ao império empresarial de Prigozhin até US$ 800 milhões. É importante ressaltar que este número não pôde ser verificado.

Em junho, após o breve motim de Prigozhin, o presidente Vladimir Putin revelou que os negócios de Prigozhin receberam 86 bilhões de rublos (cerca de US$ 850 milhões) do Ministério da Defesa entre maio de 2022 e maio de 2023. Além disso, a empresa de catering de Prigozhin, a Concord, teria lucrado 80 bilhões de rublos com contratos estatais para fornecer alimentos ao exército russo, como declarou Putin na época.

Canais de Telegram associados ao Wagner afirmaram que Pavel Prigozhin está em negociações ativas para o Retorno Dos Combatentes do Wagner à zona de combate na Ucrânia. No entanto, essas alegações não puderam ser verificadas, e permanece incerto se os combatentes do Wagner seriam integrados em diferentes estruturas militares.

O canal Telegram GreyZone, que frequentemente relata sobre o Wagner e Yevgeny Prigozhin, alegou que Pavel estaria negociando com a força de reserva russa Rosgvardia para o retorno dos combatentes do Wagner ao conflito na Ucrânia. A Rosgvardia recebeu grande parte do armamento pesado do Wagner após a desmobilização da companhia militar privada, que ocorreu após o motim.