No cenário político brasileiro, o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem sido frequentemente rotulado como progressista pelo movimento lulopetista. No entanto, é imperativo que analisemos com clareza e objetividade as políticas adotadas pelo Governo Lula para entender se ele realmente merece esse rótulo.

Uma das críticas frequentes ao governo Lula é seu preconceito contra o mercado e suas reformas estruturais. O progressismo genuíno busca uma economia equitativa e inclusiva, mas também reconhece a importância de um mercado saudável. O governo Lula, ao resistir a certas reformas que poderiam fortalecer a economia brasileira, levanta questionamentos sobre sua verdadeira natureza progressista.

O processo de privatização é muitas vezes considerado um indicador de progressismo, pois pode aumentar a eficiência e a competitividade no setor público. No entanto, o governo Lula mostrou uma hesitação notável em relação a privatizações significativas. Essa hesitação levanta dúvidas sobre sua disposição em adotar medidas progressistas para melhorar a eficiência do governo e criar um ambiente mais favorável aos negócios.

O verdadeiro progressismo também se manifesta nas relações internacionais de um país. A proximidade do governo Lula com ditadores e regimes autoritários, como o caso da afinidade com o presidente russo Vladimir Putin,com Daniel Ortega da Nicarágua e Diaz-Canel de Cuba, levanta sérias questões sobre seus valores e compromissos progressistas. Um governo verdadeiramente progressista buscaria parceiros internacionais que compartilham os mesmos valores democráticos e direitos humanos.

A demagogia sindicalista que caracteriza o governo Lula, reminiscente dos anos 50 do século passado, é um aspecto que contrasta com a ideia de progressismo. Além disso, a admiração por regimes autoritários e tiranos que violam os direitos humanos contradiz os princípios progressistas de liberdade, igualdade e justiça social.

Outro ponto de preocupação é a incompetência administrativa demonstrada pelo governo Lula. A gestão financeira imprudente resultou em uma dívida pública que atingiu níveis alarmantes, os mais altos em quase 30 anos. Um governo progressista não apenas buscaria políticas econômicas responsáveis, mas também garantiria a sustentabilidade fiscal para as gerações futuras.

Em resumo, ao examinarmos as políticas e ações do governo Lula de maneira objetiva e imparcial, torna-se evidente que o rótulo de "progressista" atribuído a ele é questionável. As resistências às reformas necessárias, a proximidade com ditadores, a demagogia sindicalista e a gestão financeira irresponsável levantam sérias dúvidas sobre a verdadeira natureza progressista desse governo.

É essencial que os cidadãos brasileiros avaliem criticamente as políticas de qualquer governo e considerem cuidadosamente se elas verdadeiramente refletem os valores e princípios progressistas que promovem a justiça social, a igualdade e o respeito pelos direitos humanos. A busca por um Brasil verdadeiramente progressista exige uma análise rigorosa e uma compreensão profunda das políticas adotadas por nossos líderes.