Além das críticas relacionadas ao uso indevido de recursos públicos, Cabo Bebeto também manifestou sua oposição à resolução do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays e Bissexuais, que faz parte do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Essa resolução determina que as escolas devem disponibilizar Banheiros unissex.

O deputado argumentou que sua oposição a essa medida não está vinculada a discriminação de pessoas trans ou travestis, mas sim à preocupação de que indivíduos mal-intencionados possam cometer crimes nos banheiros unissex, como abusos sexuais. Ele enfatizou a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a inclusão de todas as pessoas e a segurança pública.

Cabo Bebeto convocou a população para participar de dois atos que estão programados para os próximos dias 8 e 12 de outubro. Esses protestos têm como objetivo manifestar a oposição a várias questões, incluindo a existência dos banheiros unissex, o aborto e a liberação das drogas. As manifestações estão agendadas para as 9 horas da manhã e serão realizadas no Corredor Vera Arruda.

O deputado Mesaque Padilha (União Brasil) endossou o pronunciamento de Cabo Bebeto, elogiando sua escolha de temas importantes. Padilha compartilhou que, quando ingressou no Parlamento, tinha a intenção de apresentar um projeto de lei que proibisse a criação de banheiros unissex em ambientes públicos ou privados. No entanto, ele descobriu que já existia uma proposta semelhante, de autoria do Deputado Antonio Albuquerque (Republicanos).

Padilha informou que o projeto estava arquivado na Casa, mas que na semana anterior, o deputado Antonio Albuquerque solicitou à Mesa Diretora que o desarquivasse. Agora, o projeto está em análise nas comissões e, posteriormente, será submetido ao plenário para votação. Mesaque Padilha reiterou seu total apoio à matéria, destacando que compartilha das preocupações levantadas por Cabo Bebeto em relação aos banheiros unissex.

O debate sobre essas questões continuará a gerar discussões intensas nos próximos dias, tanto no Parlamento quanto nas manifestações planejadas, à medida que as preocupações com inclusão e segurança são ponderadas.