No dia 20 de setembro de 2023, Nova York foi palco de um encontro de proporções épicas. Dois titãs da política mundial, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, e Joe Biden, o atual mandatário dos Estados Unidos, se encontraram à margem da Assembleia Geral da ONU. E, para dar um toque de suspense, isso aconteceu logo antes do lançamento de uma "iniciativa" conjunta em defesa do "trabalho digno". Será que estamos prestes a presenciar a revolução do trabalho digno? Será que os deuses do emprego estão sorrindo para nós?

Lula, o mestre das palavras e da persuasão, usou seu tempo para convencer o presidente americano de que o Brasil está vivendo um "momento histórico de transição ecológica". Uma mudança na matriz energética, investimentos em energia solar, eólica, biomassa, biodiesel, etanol e até hidrogênio verde. Uau! Parece que o Brasil está prestes a se tornar a Meca da energia limpa, e Biden estava lá para ouvir a oferta imperdível.

Lula não economizou elogios à sua própria retórica. Ele proclamou que o encontro marca um "novo tempo" nas relações entre os Estados Unidos e o Brasil, uma relação "de iguais, soberana e de interesses comuns". Deve ser ótimo se sentir igual a uma das maiores potências do mundo, não é mesmo? E quem diria que a soberania estava em alta no mercado internacional!

Aparentemente, Lula também viu a oportunidade perfeita para dar uma aula sobre geopolítica. Ele destacou a importância das "lideranças de perfil democrático" se unirem, afirmando que a negação da política está dando espaço para os extremistas pelo mundo. Bem, isso não é uma novidade, mas é sempre bom reforçar que a política não é apenas um hobby chato para os líderes mundiais.

Mas não vamos deixar Lula levar todos os holofotes. Biden também teve seu momento de brilho. Ele prometeu que os Estados Unidos e o Brasil trabalharão juntos para resolver a crise climática, mobilizando "centenas de milhões de dólares" para preservar a Amazônia e outros ecossistemas na América Latina. Um dólar de cada vez, claro. Além disso, eles promoverão o crescimento econômico, como? Bem, isso ainda é um mistério, mas deve envolver muitos dólares também.

Na Cúpula do G20, Lula e Biden não perderam a oportunidade de fazer mais anúncios em conjunto. Um deles era sobre o fortalecimento do Banco Mundial e do sistema global de financiamento ao desenvolvimento, ao lado de outros líderes mundiais. O segundo anúncio lançou a "Aliança Global pelos Biocombustíveis", colocando o Brasil como a grande vitrine dessa iniciativa. Afinal, o Brasil é famoso por seu etanol e seu "know how" nesse campo. Quem precisa de Hollywood quando se tem o Brasil?

Por fim, não podemos esquecer do aspecto comercial. Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, perdendo apenas para a China. Em 2022, bilhões de dólares voaram entre os dois países, com bilhões em exportações brasileiras e bilhões em importações dos EUA. Parece que o dinheiro é o verdadeiro rei nessa relação, mas pelo menos eles mencionaram o fortalecimento da democracia e o combate à crise climática.

Em resumo, o encontro entre Lula e Biden foi um verdadeiro espetáculo. Uma mistura de autoelogios, promessas grandiosas e um toque de mistério. Será que essa parceria vai realmente mudar o mundo? Ou será apenas mais um capítulo na saga da política internacional? Só o tempo dirá, meus amigos, só o tempo dirá.