O discurso de Lula na ONU reflete a contumaz narrativa da esquerda brasileira, mantendo um enfoque em ideais socialistas que, na prática, têm mostrado resultados insatisfatórios. É importante observar que as práticas políticas do passado frequentemente resultaram em corrupção e problemas fiscais que afetaram principalmente os mais pobres no Brasil, seguindo um padrão associado ao Partido dos Trabalhadores (PT).

No discurso, Lula criticou o Conselho de Segurança da ONU, expressando o desejo de que o Brasil se torne um membro permanente desse órgão. No entanto, é importante reconhecer que o Conselho de Segurança é dominado por cinco países com poder de veto, incluindo os Estados Unidos e a China. Portanto, a entrada do Brasil como membro permanente não garantiria uma influência significativa nesse cenário, e seria mais um gesto simbólico do que eficaz em termos de tomada de decisões.

Além disso, é preocupante que Lula tenha se envolvido em um evento como a "cúpula" do G-77, que reúne líderes autocráticos e ditatoriais de várias nações. Isso levanta questões sobre a associação do Brasil com regimes autoritários.

No discurso, Lula parece ter adotado uma agenda que critica os Estados Unidos, incluindo questões como o FMI, a prisão de Assange e o embargo a Cuba, ao mesmo tempo em que demonstra apoio à Rússia contra sanções unilaterais. No entanto, notavelmente, não houve críticas às violações dos direitos humanos por parte de ditadores que são aliados do Brasil.

A recusa de Lula em se alinhar com os Estados Unidos e a Europa Ocidental no apoio à Ucrânia em meio à invasão russa e sua apelação a um "clube de nações" para mediar as negociações de paz levantam preocupações sobre a postura do Brasil em relação a questões internacionais de grande relevância.

Em suma, o discurso de Lula na ONU parece estar marcado por vaidade e soberba, apresentando o Brasil como um novo líder do Sul Global. No entanto, suas posições e alianças levantam questionamentos sobre a coerência e a eficácia da política externa brasileira.