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Ameaça persistente da Legionella: órgãos de transplante como fonte de Infecção

Ampliação microscópica Legionella pneumophila, bacilo Gram-negativo que causa pneumonia



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No Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade (MMWR), um estudo recente trouxe à luz uma descoberta alarmante: a bactéria Legionella, conhecida por sua ligação a casos de doença do legionário, pode ter se originado de órgãos transplantados. Esta é a primeira vez que órgãos doados são apontados como a provável fonte de infecção. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reportou um surto preocupante na Polónia, com 166 casos de Legionelose e 23 mortes até 11 de Setembro. Este artigo examina em detalhes esses dois estudos que lançam luz sobre a ameaça contínua representada pela Legionella.

A Origem Suspeita: Transplantes de Pulmão e Legionella


O estudo no MMWR revela que em julho de 2022, o Departamento de Saúde da Pensilvânia recebeu relatos de dois casos confirmados de doença do legionário em pacientes que haviam recebido transplantes de pulmão do mesmo doador, ocorridos em um único hospital da Pensilvânia. O doador havia falecido por afogamento após permanecer submerso em um rio por mais de 5 minutos. O detalhe crucial aqui é que, na época da recuperação dos órgãos, não se suspeitava de exposição à Legionella, e nenhum teste foi realizado para essa bactéria nas amostras dos órgãos.

Os receptores dos pulmões do doador incluíam uma mulher com idade entre 70 e 79 anos e um homem na faixa dos 60 anos. Ambos apresentaram complicações após o transplante, mas o diagnóstico demorou várias semanas. Quando finalmente diagnosticados com legionelose, ambos foram tratados com doxiciclina. É importante destacar que os pacientes tinham diferentes espécies de Legionella, o que pode ser explicado pela fonte de água do rio. A paciente se recuperou completamente, mas o homem faleceu seis meses após o transplante devido a complicações respiratórias.

Alerta para Médicos e Profissionais de Saúde


Esses casos ilustram a importância de manter um alto nível de suspeita de legionelose ao cuidar de pacientes que receberam órgãos de doadores que sofreram afogamento em água doce. Os antimicrobianos pós-transplante devem ser adaptados para incluir agentes que combatam organismos atípicos transmitidos pela água. Além disso, é relevante notar que o doador também forneceu órgãos para outros três receptores, incluindo coração, fígado e rim direito, e nenhum deles desenvolveu legionelose. Não houve relatos de legionelose entre outros pacientes no hospital da Pensilvânia, indicando que a bactéria não se espalhou de fontes de água do edifício, como torres de resfriamento.

O Surto de Legionelose na Polônia


Enquanto isso, a Polônia enfrenta um aumento alarmante de casos de legionelose. De acordo com a OMS, a taxa de letalidade atual é de 14%, e esse aumento é particularmente preocupante porque excede o número anual de casos relatados no país desde 2016. A maioria dos casos concentra-se na cidade de Rzeszow, com 67% das ocorrências registradas lá, 23% no condado de Rzeszow e 10% em outras localidades.

As autoridades de saúde polonesas realizaram extensas investigações e amostragens nos sistemas de abastecimento de água da cidade, nas residências dos doentes, nas instalações de saúde e nas torres de refrigeração. No entanto, nenhuma fonte da bactéria foi identificada. Como medida de precaução, fontes públicas, pulverizadores públicos de água e outras fontes públicas de água foram temporariamente fechadas.

Conclusão: A Legionella Persiste como Ameaça


Estes estudos ressaltam a contínua ameaça representada pela Legionella e a importância da vigilância constante. A possibilidade de transplantes de órgãos como fonte de infecção é um desenvolvimento alarmante e exige uma abordagem cuidadosa por parte dos profissionais de saúde. Enquanto a Polónia luta contra um surto significativo, a comunidade médica em todo o mundo deve permanecer alerta para prevenir e tratar casos de legionelose de forma eficaz. A Legionella é uma ameaça persistente que exige atenção contínua e pesquisa dedicada para proteger a saúde pública.
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