Recentemente, têm ocorrido ataques frequentes de drones (UAVs) ucranianos em Moscou, bem como em diferentes locais da Rússia. Uma das notícias mais relevantes nessa frente de guerra é o ataque das forças ucranianas às posições da 31ª Divisão de Defesa Aérea Russa, que é responsável pela proteção aérea da Crimeia, incluindo quatro brigadas equipadas com sistemas de defesa aérea S-400 Triumf. As posições principais dessa divisão estão localizadas nas cidades de Dzhankoy, Fedosia, Sevastopol e Yevpatoria.

Em um incidente específico, em 23 de agosto, as Forças Armadas da Ucrânia utilizaram mísseis anti-navio Netuno modificados para atacar o 3º regimento de engenharia de rádio do 31º DC na área da vila Mayak, na Crimeia. Além disso, os radares Nebo-M e Kasta-2E2 foram alvos de ataques na Península Tarkhanut. Um ataque por forças especiais ucranianas também foi realizado, resultando na colocação da bandeira da Ucrânia na Crimeia pela primeira vez desde 2014.

Este ataque possibilitou a entrada de cerca de 40 Uavs Ucranianos, que atacaram bases russas em várias áreas, incluindo Simferopol, Sevastopol, Saki, Meganom e Tarkhankut, durante a noite de 25 de agosto. Um dia após esses ataques, o quartel-general da 126ª Brigada de Defesa Costeira em Perevalny também foi alvo de um ataque.

Além disso, é mencionado que os ataques de UAVs ucranianos em Moscou têm ocorrido quase todos os dias, aumentando a tensão e a escalada das hostilidades na região. A situação evidencia a intensificação do conflito aéreo e de mísseis entre Ucrânia e Rússia, com várias ações provocadoras e impactantes ocorrendo nos últimos dias.