Cientistas estão estudando o impacto da recreação em Rios e riachos pela primeira vez. Atividades como boia e natação parecem inofensivas, mas podem alterar a impressão digital química e microbiana desses ambientes. Os pesquisadores apresentarão resultados preliminares na reunião da American Chemical Society.

As equipes coletaram amostras de água do Clear Creek, Colorado, durante um movimentado fim de semana do Dia do Trabalho e em um dia tranquilo para comparação. Elas buscaram mudanças em contaminantes orgânicos e inorgânicos, bem como no microbioma.

Foram detectados metabólitos, produtos farmacêuticos, drogas ilícitas e protetores solares associados à presença humana. Isso presumivelmente veio da pele, suor ou urina das pessoas.

A recreação também agitou sedimentos no riacho, aumentando metais como cobre e chumbo. Isso pode obstruir as guelras dos peixes. Alguns metais dissolvidos podem impactar a vida selvagem.

O perfil microbiano foi alterado, com mais microrganismos associados a dejetos humanos. Isso pode Afetar Peixes e outros organismos do ecossistema.

A maioria dos compostos parece ter baixo risco de bioacumulação. Porém, seus efeitos de longo prazo e concentrações são desconhecidos. Mais pesquisas são necessárias.

Os pesquisadores recomendam não urinar em rios, pois produtos químicos vão direto para a água, podendo afetar peixes. Filtros solares minerais são preferíveis aos químicos, que podem ser tóxicos.

Em resumo, a recreação pode alterar a composição química e microbiana de rios, mas os efeitos ambientais e de saúde ainda são pouco compreendidos e necessitam mais estudos.