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Pesquisa revela elementos liberados no solo durante decomposição humana

Estudo revela influência da decomposição no ambiente do solo

Pesquisadores forenses do renomado Centro de Pesquisa Antropológica da Universidade de Tennessee em Knoxville, conhecido como "Body Farm", têm ganhado atenção ao longo de décadas por suas descobertas sobre os processos pós-morte nos corpos humanos. Agora, uma equipe interdisciplinar composta por engenheiros, cientistas do solo e biólogos está colaborando com eles para uma análise mais aprofundada das transformações que ocorrem no solo sob um corpo em decomposição.

Descobertas sobre mudanças no solo durante decomposição humana



Seu estudo, intitulado "Alterações Elementares no Solo Durante a Decomposição Humana", foi publicado em junho de 2023 na revista PLOS One. Os resultados desta pesquisa podem ser benéficos para investigadores que buscam restos humanos em áreas remotas ou de difícil acesso, muitas vezes com vegetação densa.

Jennifer DeBruyn, professora do Departamento de Biossistemas e Ciência do Solo (BESS) e coautora do estudo, explicou que a pesquisa fazia parte de um projeto mais amplo que analisava as mudanças ambientais nas proximidades de um corpo em decomposição. A decomposição dos corpos libera nutrientes e outros Elementos, resultando em alterações no solo e nas plantas locais.

A compreensão aprimorada sobre como o solo e a vegetação reagem na presença de restos humanos em decomposição pode ser útil para rastrear corpos e estimar o tempo que estiveram no local.

O estudo questionou quais elementos são liberados dos corpos durante a decomposição e como isso afeta o solo nas imediações. Embora carbono e nitrogênio tenham sido amplamente estudados, os pesquisadores direcionaram a atenção para elementos como enxofre, fósforo, sódio e potássio, que são abundantes no corpo humano.

Durante a decomposição dos tecidos moles, a equipe observou um aumento esperado na concentração desses elementos no solo. Além disso, eles ficaram surpresos ao notar concentrações mais altas de cálcio e magnésio do que o esperado, e isso pode ser atribuído à liberação desses elementos do próprio solo, influenciada pelas mudanças nas condições.

Os pesquisadores também observaram um aumento em alguns metais traços alguns meses após o teste do solo, quando os tecidos moles já estavam amplamente decompostos. Eles acreditam que isso ocorreu devido à acidificação gradual do solo causada pelos fluidos de decomposição, o que resultou na solubilização lenta de traços de metais complexos presentes no solo.

Os resultados deste estudo podem abrir novas abordagens para localizar pessoas desaparecidas e determinar o tempo em que os restos mortais estiveram no local. De acordo com DeBruyn, essa pesquisa contribui para uma compreensão mais ampla das mudanças ambientais que ocorrem durante a decomposição humana em ambientes naturais.

O estudo foi conduzido em colaboração com pesquisadores e pós-doutorandos que há mais de uma década investigam as mudanças microbiológicas e ambientais durante a decomposição humana no Anthropological Research Facility.

A equipe de pesquisa inclui Jennifer DeBruyn, Stacy Taylor, Michael Essington, Scott Lenaghan, Neal Stewart, Amy Mundorff, Dawnie Steadman e Adrian Gonzalez.

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