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Meningite B: características clínicas e epidemiológicas

Meningite meningocócica B no Brasil: principais surtos, incidência e mortalidade

A Meningite meningocócica é uma inflamação das meninges causada pela bactéria Neisseria meningitidis. Dentre os diversos sorogrupos de meningococo, o B é responsável por grandes surtos da doença no Brasil nas últimas décadas. Esta forma de meningite tem alta taxa de letalidade e sequelas, sendo um sério problema de saúde pública.

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SURTOS NO BRASIL

Os primeiros registros de meningite meningocócica no Brasil são da década de 1940. Porém, o primeiro grande surto documentado ocorreu em 1970, atingindo São Paulo e alguns estados da região Sudeste. Entre 1970-1974, ocorreram mais de 60 mil casos no país, com incidência de 98/100 mil habitantes em 1974.

Na década de 1990, entre 1996-1997, ocorreu a maior epidemia já registrada no Brasil, com cerca de 7 mil casos confirmados e taxa de letalidade de 18,5%. A incidência chegou a 17,7/100 mil habitantes em 1997. O sorogrupo B respondeu por cerca de 70% dos casos.

INCIDÊNCIA E MORTALIDADE

A incidência da doença apresentou queda no fim dos anos 1990 após os picos epidêmicos, mas voltou a aumentar na década de 2000, chegando a 2,5/100 mil habitantes em 2009, novamente com predomínio do sorogrupo B.

A taxa de letalidade da meningite B gira em torno de 20%, podendo chegar a até 50% em crianças com menos de 1 ano. Mesmo com tratamento, cerca de 10 a 20% dos sobreviventes ficam com sequelas permanentes, como perda auditiva, distúrbios cognitivos e convulsões.

VACINAÇÃO

Em 2013, o Ministério da Saúde incorporou a vacina meningocócica C no calendário infantil. Em 2021, passou também a recomendar a vacina B para crianças e adolescentes, visando reduzir a incidência da doença. A vacinação em larga escala é a principal estratégia para controle desse grave problema de saúde pública.

Imunização em massa como estratégia de controle da meningite meningocócica B

A vacinação é extremamente importante para o controle da meningite meningocócica B pelas seguintes razões:

  • Induz a produção de anticorpos que previnem a infecção pela bactéria. Pessoas vacinadas desenvolvem imunidade contra o meningococo B, ficando protegidas contra a doença.
  • Diminui a incidência da doença na população quando é feita em larga escala. Conforme mais pessoas são imunizadas, menor é a circulação da bactéria e transmissão entre indivíduos.
  • Protege contra surtos epidêmicos ao aumentar a imunidade coletiva. Quando uma grande parcela da população está protegida, fica mais difícil que ocorram epidemias.
  • Reduz complicações e sequelas ao prevenir casos graves de meningite. Meningite não tratada pode levar a graves sequelas neurológicas e elevada mortalidade. A vacinação previne o desenvolvimento da doença.
  • Diminui os custos com hospitalização e tratamento de casos graves. O custo para tratar um único caso de meningite bacteriana é muito alto, portanto a prevenção por vacinas é mais vantajosa economicamente.
  • Permite o controle da doença mesmo com antibioticoterapia limitada. As vacinas são uma estratégia independente do problema de resistência bacteriana a antibióticos.
  • É recomendada pela OMS e incorporada no PNI do Brasil. Reflete o consenso de autoridades de saúde sobre sua importância estratégica.
  • Dessa forma, a vacinação em massa contra o meningococo B é uma medida crucial de saúde pública para controlar a meningite meningocócica no Brasil e reduzir o sofrimento humano por essa grave doença.


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A meningite meningocócica do sorogrupo B tem uma história interessante:

  • Foi descrita pela primeira vez em 1905, quando o microbiologista Anton Weichselbaum identificou o meningococo como causador da meningite.
  • Nas décadas de 1970-80, o sorogrupo B se tornou responsável pela maioria dos surtos de meningite meningocócica no Brasil, Europa e Estados Unidos.
  • O desenvolvimento de vacinas contra o meningococo B apresentou dificuldades devido à natureza variável de seus antígenos de superfície. As primeiras tentativas nos anos 1990 falharam em gerar proteção adequada.
  • Em 1999 ocorreu um grande surto de meningite B em universidades nos EUA, levando ao investimento maciço no desenvolvimento de novas vacinas.
  • Em 2014, as vacinas Bexsero e Trumenba foram finalmente aprovadas nos EUA e Europa. Elas usam uma abordagem mais avançada, ativando o sistema imunológico de forma mais abrangente.
  • O Brasil incorporou a vacina meningocócica B em seu calendário de imunização em 2021, 25 anos após a última grande epidemia no país, que ocorreu entre 1996 e 1997 com cerca de 7000 casos.
  • A meningite B é causada pela bactéria Neisseria meningitidis sorogrupo B. É uma forma grave de meningite bacteriana que afeta principalmente crianças pequenas, adolescentes e adultos jovens.
  • Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, náuseas, vômitos, confusão e sensibilidade à luz. Em bebês, os sintomas podem ser mais difíceis de reconhecer, como irritabilidade, recusa em comer e sonolência.
  • A meningite B é altamente contagiosa e pode se espalhar por meio de gotículas respiratórias ou saliva. O contágio geralmente ocorre por contato próximo e prolongado.
  • O diagnóstico é feito por exame de líquido cefalorraquidiano obtido por punção lombar. O tratamento envolve antibioticoterapia imediata, como ceftriaxona ou penicilina.
  • Para prevenção, existem vacinas disponíveis contra a meningite B, como Bexsero e Trumenba. Elas são recomendadas principalmente para grupos de alto risco.
  • A meningite B pode levar à morte em até 24 horas se não for tratada a tempo. Mesmo com tratamento, cerca de 10% dos pacientes podem morrer da doença. Possíveis sequelas incluem perda auditiva, convulsões, déficit neurológico, entre outras.
Atualmente, a incidência da doença continua maior em crianças com menos de 5 anos, mas a vacinação e antibioticoterapia precoce permitiram uma queda drástica na mortalidade.
AR News
CONCLUSÃO

Diante do exposto, percebe-se que a meningite B tem sido responsável por importantes epidemias no Brasil, mantendo alta letalidade e sequelas frequentes. A vacinação adequada e atenção aos sinais da doença são cruciais para vigilância e redução do impacto de novos surtos.

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