O Dia Nacional de Combate à Leishmaniose, celebrado em 10 de agosto, chama a atenção para essa zoonose transmitida por mosquitos e que pode levar à morte se não for adequadamente tratada. Conforme o coordenador do programa estadual de controle da doença em Alagoas, Clarício Bugarim, ela pode se manifestar de forma tegumentar, com lesões de pele, ou visceral, com aumento abdominal, febre e emagrecimento.

A transmissão ocorre quando o mosquito conhecido como palha pica um animal contaminado e depois passa o protozoário para humanos. Por isso, é preciso observar sintomas em cães e gatos, como fraqueza, feridas e queda de pelo, levando-os ao veterinário. Ao surgir sintomas, as pessoas devem buscar uma unidade básica de saúde para diagnóstico e início rápido do tratamento, evitando evolução para óbito.

Para prevenir, recomenda-se usar repelentes, mosquiteiros e higienizar ambientes, evitando acúmulo de matéria orgânica onde o inseto se reproduz. Nos últimos 10 anos, Alagoas registrou 504 casos de leishmaniose visceral e 645 de tegumentar. O secretário estadual da Saúde, Gustavo Pontes Miranda, destaca a data como oportunidade de conscientizar sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.

Portanto, o Dia de Combate à Leishmaniose visa alertar sobre uma enfermidade grave transmitida por picadas de mosquitos, que pode levar à morte se não for adequadamente diagnosticada e tratada desde o início. A rápida busca por atendimento médico e medidas preventivas são cruciais para reduzir a incidência da doença em Alagoas.