“Recebi um grande número de relatos indicando que esse financiamento internacional estava acontecendo. Exemplos concretos são: Néstor Kirchner na Argentina; Evo Morales na Bolívia; Lula da Silva no Brasil; Fernando Lugo no Paraguai; Ollanta Humala no Peru; Zelaya em Honduras; Gustavo Petro na Colômbia; Movimento Cinco Estrelas na Itália e Podemos na Espanha. Todos eles foram listados como destinatários de dinheiro enviado pelo governo venezuelano", foi uma das declarações de Carvajal.

“Eles não se cansam de tentar de novo e de novo. Aqueles que esperam que financiamentos de governos estrangeiros apareçam para minhas campanhas em algum momento de minha vida política vão esperar. Não conheço Saab nem o general Hugo Carvajal. Estou preparando uma intervenção legal para enfrentar o general e suposto narcotraficante Hugo Carvajal, seja na Espanha ou nos Estados Unidos", disse Petro na época.

 Segundo versões da imprensa espanhola, 'El Pollo' relata no escrito apresentado perante o tribunal daquele país que um emissário venezuelano recolheu o dinheiro da Embaixada de Cuba, em Caracas, e chegou ao partido Podemos por diferentes meios: com entregas de dinheiro em mãos na própria Caracas ou enviando-o para a Espanha por mala diplomática do Governo venezuelano.

Este esquema teria sido repetido, uma e outra vez, com diferentes governos e candidatos de esquerda na Espanha e na América Latina, quando a Venezuela era uma nação dinâmica que mantinha uma situação próspera catapultada pela exploração de petróleo.