O preso político das manifestações de 11 de julho de 2021 em Manzanillo, Fernando Michel Bárzaga Monpié, denunciou o Martí Noticias de que ele e sua Esposa são submetidos a tortura psicológica por parte de seus carcereiros.

Barzaga Mompié, de 41 anos e condenado a cinco anos de prisão pelos supostos crimes de desordem pública e atentado, assegurou que a Segurança do Estado e os agentes do Presídio El Típico, na província de Granma, o impediram de visitar sua família e entrega de alimentos e remédios trazidos por sua família.

O preso disse que em 7 de junho um oficial de Segurança do Estado em Manzanillo identificado como "Henry", um Major do Ministério do Interior chamado Castillo, e a Reeducadora Kenia "zombaram, sem um pingo de consciência, do sacrifício, a ansiedade de me ver e a preocupação com minha saúde de Rosa Amalia Pupo Sánchez, minha esposa".

"Até o último minuto, o oficial de segurança nos fez acreditar que teríamos uma visita e quando minha esposa chegou aqui na prisão, o major Castillo e a reeducadora Kenia gostaram de esfregar o rosto da minha esposa, que tudo era mentira, alegando um regulamento que nenhum recluso jamais viu e que deve ser cumprido porque assim o querem e, como se não bastasse, nem sequer permitiram que ele me enviasse as roupas, comida e remédios que me trouxe", ele declarou em uma mensagem de áudio da prisão.

"Esse tipo de tortura psicológica me tornou sua vítima desde 11 de julho de 2021, quando fui preso sem argumento lógico e condenado à pena privativa de liberdade, apenas por discordar de um hipócrita Partido Comunista. Temos que dizer 'basta'. , Viva a Cuba livre!", concluiu o preso político.

Grupos de direitos humanos da sociedade civil cubana e organizações internacionais exigiram que o regime de Havana cumpra as Regras de Mandela, as recomendações que as Nações Unidas fazem aos Estados para tratar os presos e administrar as prisões.

Estas normas internacionais foram estabelecidas para garantir os padrões ideais no que diz respeito ao tratamento dos reclusos e à administração penitenciária, enfatizando que o sistema penitenciário de nenhuma nação deve agravar o sofrimento que a privação de liberdade e a privação de direitos dos presos implicam.

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