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O desastre do sangue contaminado no Reino Unido, e suas consequências devastadoras

A investigação sobre o escândalo do sangue infectado apontou culpados em diversas pessoas e organizações, após mais de 30.000 pacientes terem sido "conscientemente" infectados com HIV ou Hepatite C. O presidente do inquérito, Sir Brian Langstaff, afirmou que o "desastre não foi um acidente" e que houve um "catálogo de falhas" e um encobrimento "generalizado" por parte do NHS e de sucessivos governos.

Mais de 30.000 britânicos foram infectados com HIV e Hepatite C após receberem produtos sanguíneos contaminados nas décadas de 1970 e 1980. Cerca de 3.000 pessoas morreram, e muitas outras ainda sofrem com problemas de saúde, tratamentos debilitantes e estigma.

No relatório, Sir Brian citou críticas específicas a pessoas e instituições. Kenneth Clarke, ex-ministro da saúde no governo de Margaret Thatcher, foi fortemente criticado por sua atitude "argumentativa" e "desdenhosa". Clarke foi acusado de desempenhar "algum papel" no sofrimento das vítimas.

Os governos de Margaret Thatcher e subsequentes afirmaram que as infecções foram "inadvertidas" e que os pacientes receberam "o melhor tratamento disponível". No entanto, o inquérito concluiu que isso não era verdade e criticou a resposta inadequada e a falta de ação para impedir doações de sangue de prisioneiros, que aumentaram o risco de transmissão de doenças.

A Escola Treloar, onde crianças hemofílicas foram infectadas durante ensaios secretos de um produto sanguíneo, foi descrita como um "microcosmo" dos erros médicos. O Hospital Infantil Alder Hey também foi criticado por continuar usando sangue contaminado, expondo as crianças a riscos desnecessários. O professor Arthur Bloom, um dos principais especialistas em hemofilia, foi responsabilizado pela lenta resposta do Reino Unido aos riscos do HIV.

Sir Brian afirmou que não houve uma conspiração orquestrada para enganar, mas sim uma falha generalizada e sutil para "salvar as aparências e despesas". O NHS e os governos falharam em reconhecer repetidamente que as pessoas não deveriam ter sido infectadas, mesmo após o escândalo ser conhecido.
Hospital Infantil Alder Hey em Liverpool. Foto: PA


O primeiro-ministro Rishi Sunak pediu desculpas "incondicional e inequívoca" às vítimas e prometeu compensações abrangentes. O líder trabalhista Sir Keir Starmer também pediu desculpas pela participação de seu partido no escândalo. O NHS se comprometeu a melhorar a segurança e oferecer apoio psicológico personalizado às pessoas afetadas.
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O NHS afirmou em um comunicado que, desde setembro de 1991, todo o sangue doado no Reino Unido é examinado usando padrões de segurança e testes rigorosos para proteger tanto os doadores quanto os pacientes. Amanda Pritchard, executiva-chefe do NHS England, reforçou o pedido de desculpas de Sunak, afirmando: “Sei que as desculpas que posso oferecer agora não fazem justiça à escala da tragédia pessoal estabelecida neste relatório, mas estamos empenhados em demonstrar isso nas nossas ações à medida que respondemos às recomendações [do relatório]".

Ela também mencionou que o NHS está trabalhando com o Departamento de Saúde e Assistência Social para estabelecer um serviço de apoio psicológico personalizado para as pessoas afetadas, que deverá estar pronto para apoiar seus primeiros pacientes até o final deste verão.

A resposta ao escândalo tem sido amplamente discutida na mídia, com vítimas e ativistas se reunindo na Praça do Parlamento, em Londres, para aguardar a publicação do relatório final. Eles realizaram um minuto de silêncio em memória das pessoas que perderam a vida devido ao escândalo.

A publicação do relatório de Sir Brian Langstaff é vista como um passo crucial para trazer alguma satisfação e justiça às vítimas e suas famílias, embora o caminho para a compensação total e justiça completa ainda pareça longo. As críticas ao governo, ao NHS e a várias figuras-chave apontam para uma necessidade urgente de reformas e uma reflexão profunda sobre as falhas do sistema de saúde britânico.

O inquérito revelou uma série de falhas sistêmicas e encobrimentos que levaram a uma das maiores tragédias de saúde pública do Reino Unido. As descobertas destacam a importância da transparência, responsabilidade e da necessidade de assegurar que tais desastres nunca mais ocorram. As desculpas públicas e as promessas de compensação e apoio são passos importantes, mas a implementação de mudanças concretas será essencial para restaurar a confiança no sistema de saúde e fornecer o alívio necessário às vítimas e suas famílias.


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