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Mel e a má circulação

Mel E A Má Circulação
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O vídeo apresentado é uma explanação do Dr. Alexandre Amato, um cirurgião vascular do Instituto Amato, sobre os inúmeros benefícios do mel para a saúde. O mel é valorizado por suas propriedades antimicrobianas, antibacterianas, antivirais, antifúngicas e antiinflamatórias ao longo da história. Além disso, seus compostos bioativos can variam dependendo da flor que a abelha coleta néctar, resultando em mais de 320 variedades distintas de mel. As substâncias bioativas encontradas no mel, como a esperidina e a quercetina, têm efeitos anti-inflamatórios e podem melhorar a circulação. O vídeo também ressalta que a cor do mel, variando do mel claro ao mel escuro, pode indicar a quantidade de compostos bioativos presentes, sendo o mel mais escuro geralmente contendo uma quantidade maior. Por último, o Dr. Alexandre sinaliza a importância da moderação no consumo de mel, pois, apesar de seus benefícios, o mel é composto majoritariamente por açúcar.

Você sabia que algo tão doce e aparentemente tão simples  como o mel pode ter um impacto tão grande  na sua saúde e até mesmo tratar algumas doenças?  Vamos mergulhar no incrível mundo do mel.  Vamos ver a ciência por trás desses compostos bioativos  e desvendar como esse líquido dourado pode melhorar a sua circulação,  reduzir inflamações e até mesmo ajudar no processo de cicatrização.  Lembre se que nem todo o mel é igual.  Olá! Sou o Dr.  Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato.  Eu ajudo pessoas com problemas de circulação a se sentirem  mais confiantes, informadas e tranquilas com a sua saúde.  Desde a antiguidade eu me era reconhecido pelos seus efeitos terapêuticos  e profiláticos, possuindo efeitos antimicrobianos,  antibacterianos, antivirais,  antifúngicos e até mesmo antiinflamatórios.  Há mais de 2700 anos o mel já é usado até mesmo utópico  para fazer alguns tratamentos que somente  na nossa geração aqui que a gente  está conseguindo explicar a química por trás de tudo isso.  Considerado a comida dos deuses.  Mas vou contar aqui uma curiosidade  que é a múmia mitificada ou o doce de múmia humana.  Mas antes disso, pegue esse vídeo, pega o link lá em cima,  encaminha para quem você acha  que pode se interessar por esse assunto, pela parte da saúde do mel,  não só pelas curiosidades que o que eu conto,  mas para melhorar a saúde de quem vive ao seu redor.  É uma boa ação que você pode fazer.  Inscreva se no nosso canal já clica um joinha lá em baixo.  Quero saber se você gosta ou não gosta de mel.  Escreve no comentário lá embaixo.  Então vamos contar a curiosidade da múmia milificada.  Em algumas fontes chinesas antigas,  relatos desse processo de tratamento.  E o que é isso?  Ocorria na Arábia, onde pessoas próximo do seu fim da vida  doavam o corpo para essa situação.  E aí elas começavam a se alimentar somente de mel o tempo todo, só de mel.  E isso é fatal em algum momento, e à medida que a pessoa fosse  definhando, morrendo, aí ela ia morrer no final.  Aí completava, colocavam no num caixão de pedra,  completavam com mel e deixava um século isso descansando.  E esse processo todo ia levar a uma múmia milificada  que era um componente utilizado no tratamento de várias coisas.  Muito interessante que da forma como eles contavam,  isso só funcionava com as pessoas que se submetiam  voluntariamente a esse processo, mas no final era um cadáver humano no mel.  E eu não estou recomendando isso para ninguém.  Então o mel é um alimento funcional  que tem muitas variedades, assim como o própolis.  Ele depende muito da área em que as abelhas estão vivendo  por causa das plantas, das flores, do néctar que as abelhas vão buscar.  Mas não só isso.  Depende também das variedades de abelha que existem naquela região.  Já tem descrito pelo menos 320 variedades diferentes de mel.  É muita coisa.  E as flores em que a abelha vai buscar o néctar  influenciam muito nos compostos bioativos que estão dentro desse mel e,  portanto, nos efeitos que você pode esperar de um ou outro mel.  Agora, do ponto de vista de açúcar, as abelhas pegam um açúcar mais complexo  no néctar e acabam digerindo e transformando isso num açúcar  mais simples colocado aqui no mel em forma de outras açúcares.  A glicose, a frutose, a maltose  e várias outras, pelo menos mais outros  22 tipos de açúcares diferentes dentro do mel.  Agora, os fitoquímicos, os nutracêuticos são a substância  dos compostos bioativos que vão ter algum efeito na nossa saúde.  Vão depender,  então, como eu disse, das flores em que a abelha está buscando o néctar.  Então o que a gente pode encontrar se tiver dentro de um campo  de laranjeiras, por exemplo, E pode ser que encontrem no mel,  a esperidina, que é uma substância encontrada na laranjeira.  E a esperidina tem um efeito anti-inflamatório,  tem um efeito até de melhora de retorno vascular, melhorando o fluxo venoso.  A quercetina, eu já falei bastante aqui, ela é encontrada na cebola, mas não é,  as abelhas não vão lá na cebola  buscar a quercetina, mas é que na cebola tem uma quantidade enorme,  mas a quercetina existe em várias outras plantas,  então no mel a gente vai encontrar a quercetina também.  E uma outra substância bioativa importante é o kaempferol, encontrado no mel,  que tem o efeito antioxidante, efeito anti-inflamatório,  um efeito anti-inflamatório das vias aéreas  significativo e muitos outros compostos bioativos.  Agora a cor do mel, a cor do mel vai depender da fonte vegetal  que as abelhas estão buscando o néctar, vai depender também dos minerais  que estão adicionados aqui, embora o que já está provado é que  o mel mais claro ele tem menos compostos bioativos,  o mel mais escuro tem mais compostos bioativos.  E, portanto, o mel mais escuro.  Ele tem o sabor mais forte e ele tem um efeito maior  antioxidante, pois ele tem muito mais compostos fenólicos.  Então o mel vai ter em torno de 75 a 80% de açúcar,  de 15 a 20% de água.  Então você pode ver que a maior parte do seu composto  é açúcar e água e o restinho que sobra aí vai ter esses compostos  bioativos, flavonóides, antioxidantes,  aminoácidos, vitaminas e minerais.  Ah, mas quais vitaminas?  Pode ter vitamina K, pode ter vitaminas do complexo B, pode ter vitamina  E, o tocoferol que tem um efeito anti-inflamatório também.  Mas lembre-se que a quantidade é sempre pouquinha e não faz sentido  aumentar a ingesta de mel absurdamente  porque tem muita açúcar e essa açúcar também não faz bem.  Então aonde que o mel pode ter algum efeito na circulação?  Vamos lá!  O oxigênio que está aqui à nossa volta é muito importante para nossa vida,  mas ele acaba causando a oxidação, acaba  causando a liberação de radicais livres e isso é a inflamação.  A gente inflama, só o fato da gente estar vivo a gente vai  oxidando, entre aspas aí, enferrujando, né?  E aí a gente  tem que ter algum mecanismo para limpar isso, que são os antioxidantes que nós  produzimos, porque esses radicais livres, eles não danificar as células,  inclusive aquela célula endotelial que é da parede interna do vaso.  Esse dano oxidativo é o que vai levar  as doenças do envelhecimento, as doenças crônicas  inflamatórias, elas vêm por causa desse estresse oxidativo  e os antioxidantes vão diminuir esse dano.  Tem um trabalho que mostrou que parece  que o mel aumenta a produção de peróxido de hidrogênio intrínseco  de forma que esse peróxido de hidrogênio vai atuar como antioxidante  e iniciar um processo de cicatrização dessa parede celular.  Isso foi visto em um estudo em que eles pegaram o mel do trigo  sarraceno e que exatamente no momento em que o peróxido de hidrogênio  entra na célula e desencadeia esse processo de cicatrização,  provavelmente com uma sinalização do cálcio do íon de cálcio  atuando aí na regulação intracelular da quantidade de cálcio.  Agora, como que acontece esse dano endotelial?  Esse dano endotelial pode acontecer pelas doenças.  Qualquer doença pode causar isso.  Pode ser um trauma mesmo, alguma lesão, mas normalmente são as doenças crônicas  que acabam danificando essa camada de células.  A inflamação, o dano dessa camada de célula  é o evento inicial, é onde começa a deposição  daquela placa de cálcio que vai obstruí lá no futuro.  E levar à doenças como infarto do miocárdio, derrame, AVC,  oclusão arterial, fechamento das artérias com a claudicação, perda de membros.  Mas até mesmo o fluxo turbilhonado nessa artéria também pode acabar  fazendo aquela força de cisalhamento e iniciando esse processo  de formação de placa aterosclerótica.  Por outro lado, a gente tem que lembrar  que o próprio açúcar, o aumento do pico glicêmico,  também pode causar o dano na parede vascular.  Se a gente pegar o açúcar de mesa, a sacarose vai ter  50% de glicose e 50% de de frutose.  Pra mim não é um alimento, está dentro dos quatro  pós brancos que destróem a sociedade.  Mas ele vai dar um pico glicêmico que pode levar ao dano na parede vascular.  O mel também tem bastante açúcar, então quando a gente usa em pequena  quantidade, esse aumento glicêmico não é significativo.  Agora, se usar bastante ou se usar mel junto com algum outro carboidrato,  então coloca mel na banana,  fica gostoso, fica mais banana, é muito carboidrato, muito açúcar.  Você já já vai ter um pico glicêmico por causa do carboidrato,  ainda vai aumentar um pouquinho mais por causa do mel.  O ideal seria adicionar o mel em alimentos que não são carboidrato.  Então com nozes ou com alguma fruta  mais gordurosa, como um abacate, um coco, alguma coisa desse tipo.  Agora, qual é o efeito do mel na circulação?  Ele pode possuir a vitamina C e pode possuir catalase e outras substâncias  com efeito antioxidante, de forma que acaba reduzindo essa inflamação.  E como eu disse anteriormente, a inflamação é o início de tudo.  Teve um trabalhinho que mostrou que mulheres pós-menopausa  em suplementação com mel por 12 meses  apresentaram uma diminuição dos fatores de risco cardiovascular.  Tem um efeito na pressão.  Tem alguns trabalhinhos que mostram efeitos discretos,  inclusive um efeito diurético, então, que poderia diminuir aí  um pouquinho da pressão.  Mas na verdade são poucos estudos  para a gente afirmar categoricamente que isso vai acontecer.  Agora, lembra da quercetina e do kaempferol que eu falei?  Eles são muito eficazes na diminuição da inflamação antioxidante,  na produção de óxido nítrico e permitindo a vasodilatação  arterial, auxiliando também na proteção contra a acidose hipoclorosa  e até mesmo diminuindo a formação do TNF  alfa, que é o fator de necrose tumoral, que é a inflamatório.  Quais são os riscos do mel? O que a gente precisa saber?  O mel, apesar de ser uma substância hiperosmolar extremamente concentrada,  que mata quase todas as bactérias que entram em contato com ela  simplesmente porque acaba puxando toda a água de dentro da célula,  a célula explode e aí a bactéria morre.  Existe um tipo de célula que é capaz de sobreviver  no mel, que são as bactérias que formam esporos.  Então são bactérias bem mais resistentes e elas podem sim sobreviver ao mel.  Tenho que lembrar que o mel e açúcar, então ele vai aumentar a sua glicemia  e não é para comer em grande quantidades esperando atingir qualquer  quantidade de vitamina ou mineral através do mel.  O mel em pequenas quantidades, principalmente os diabéticos,  tem que tomar muito cuidado com isso, fazer a glicemia acompanhar  e aumentar a ingesta de fibras também para diminuir aquele pico  de glicose, porque além do mais, tem bastante frutose  no mel e a ingesta de muita frutose aumenta os triglicerídeos,  podendo causar resistência à insulina, obesidade e risco cardiovascular.  E aí é aquele tiro que saiu pela culatra.  Tem que tomar muito cuidado com isso.  Dito tudo isso, o mel é bom e em pequena quantidade.  Como tem bastante açúcar, é uma fonte de energia  e que tem bastante antioxidante com efeito anti-inflamatório também.  E tem que tomar muito cuidado com mel falsificado quando eles colocam  o xarope de milho, que aí você não vai ter nada desses benefícios.  Aquele mel que cristaliza, aquele mel que vira aquele açúcar,  aquele é muito mais mel do que aquele mel  quase líquido aguado que que é o xarope de milho.  E eu não tenho como dar uma dose segura  de mel para qualquer um aqui, porque vai depender de muitos fatores.  E o principal deles é mais fácil de entender  é a própria diabetes e vai variar muito quanto cada um produza ou não  de insulina, o quanto de insulina que está sendo utilizado.  Então saiba que o mel é um alimento saudável e obviamente, se a gente comparar  ele com o açúcar de mesa, ele é muito mais saudável.  Então dê preferência para adoçar alguma coisa com o mel,  mas saiba que continua sendo energia e o excesso de energia  você vai armazenar de alguma forma.  Tome cuidado!  Gostou desse vídeo?  Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos  e fica aí que eu vou colocar o próximo melhor vídeo para assistir.

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