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O papel da esposa no pastorado (Charles Swindoll)

Conheça a história de Robert Manry (meninos, leiam com muita atenção)
"Em 24 de maio de 1965 um barco de 4 metros de comprimento deslizou suavemente de um porto de Falmouth, Massachusetts. Destino? Inglaterra. Seria a menor embarcação a fazer o percurso. Seu nome? Tinkerbelle. Piloto? Robert Manry, editor de texto do jornal Cleveland Plain Dealer, que achou que dez anos preso a uma escrivaninha era tédio suficiente. Por isso, pediu licença no emprego para realizar seu sonho secreto.
Many estava com medo... não do oceano, mas de todas as pessoas que tentariam dissuadi-lo da viagem. Por isso, não partilhou seus planos com muita gente, só com alguns parentes, e de modo especial com a esposa, Virgínia, que lhe deu o maior apoio.
A viagem? Qualquer coisa, menos agradável. Passou noites horrorosas sem poder dormir, tentando cruzar rotas de navegação sem ser atropelado e afundado. Após semanas no mar, a comida perdeu o sabor. A solidão, esse monstro antigo das profundezas, levou-o a alucinações terríveis. O leme quebrou três vezes. Tempestades varreram o convés, arrastando-o para longe do barco e, não fora a corda que ele amarrara ao redor da cintura, jamais teria conseguido voltar a bordo. Finalmente, depois de setenta e oito dias a sós, no mar, entrou em Falmouth, Inglaterra.
Durante aquelas noites, preso à alavanca de navegação, ele havia fantasiado o que faria logo após chegar ao destino. Esperava simplesmente alojar-se num hotel, jantar sozinho e depois, na manhã seguinte, ver se a Associated Press estaria interessada em sua história. Que surpresa o aguardava! A notícia de sua aproximação se espalhara por toda parte. Para seu espanto, trezentos barcos, com buzinas barulhentas, escoltaram o Tinkerbelle até o porto de chegada. Quarenta mil pessoas o aguardavam, gritando e aplaudindo-o, na praia.
Robert Manry, o editor de texto que se tornara um sonhador, da noite para o dia virou herói. A história de seu feito tem sido contada no mundo todo. Entretanto, Robert não poderia ter feito tudo isso sozinho. De pé no cais estava uma heroína maior ainda — Virgínia. Recusando-se a ser rígida e fechada, quando o sonho de Robert tomava forma, ela o encorajou... desejando arriscar-se... permitindo ao marido a liberdade de perseguir seu sonho.
Pastorados de grande sucesso não chegam lá sem que haja sonhadores que se cansaram de fazer apenas "manutenção" anos e anos sem fim. A busca do caráter se acelera no contexto da liberdade, do encorajamento e do risco. Precisamos de mais Roberts que tenham criatividade e tenacidade, a fim de romper o tédio, e tentar o inusitado, o incomum. Mas, acima de tudo, precisamos de Virgínias que não permitirão que a rigidez seja o árbitro" - Charles Swindoll.


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