Ontem vi no Facebook um texto lindo e gostaria de compartilhar com vocês! Quem escreveu foi a Sarah Eleutério, ela é jornalista do Diário de Pernambuco e tem um blog incrível, o Mãe na Real. Eu não sou mãe ainda, mas leio sempre e fico encantada com as fotos do filho fofo dela *-*

Ela escreveu esse texto para uma prima que irá casar em breve e é simplesmente maravilhoso! Quem já casou vai se identificar e quem é noiva terá uma ideia do que vem após o esperado “sim”.

Respeite minhas manias!

Somos Diferentes. Viemos de famílias diferentes, de casas diferentes, de costumes diferentes, de manias diferentes. Mas o grande dia está por vir. Agora será a nossa família, nossa casa, criando novos costumes, … mas as minhas manias vão junto. As suas também. E depois da hora do “sim”, em um momento mágico, não adianta chegar em casa, na nossa nova casa, e achar que a bela música daquele momento continuará de fundo. Ela até vai estar, sim, na maior parte do tempo. Mas se abrirmos os olhos, veremos clichês, como toalha molhada em cima da cama, pasta de dente mal fechada, sapato sujo jogado no chão da sala. Feche os olhos novamente e lembre da música no altar. A felicidade do casamento não está projetada no futuro. Precisa estar no dia a dia, ainda que por pequenos instantes. A magia do “recém-casado” acaba um mês depois. E vêm as toalhas, as pastas de dente… Mesmo que não sejam objetos, que ambos sejam organizados e não deixem os sapatos na sala, mas ainda assim trarão consigo outras manias. Respeite-as! Quer mesmo aquela felicidade que sonhou quando ouviu “pode beijar a noiva”? Busque-a no dia a dia. Em pequenas coisas, olhares, carinho, beijos. Sim, os beijos… Não deixe que eles se tornem bitoquinhas corriqueiras. Beije, abrace, agarre, ame. As toalhas, as pastas, os sapatos, tudo vai se ajustando com o tempo, seja com conversa de um lado ou abrindo mão do outro. Mas é preciso entender as manias. E respeitá-las. Felicidade no casamento existe, sim. É só não fingir que está tudo bem sempre. Perceber que os desentendimentos são normais, que algumas coisas irritam e que outras, nem tanto assim. É preciso rir mais e brigar menos. E quando adotamos aquelas manias do outro que – paciência, isso não vai mudar mesmo – passamos a escutar aquela música de fundo. Aí entendemos o que é felicidade. Que ela pode vir junto com as minhas, as suas manias. E que, definitivamente, ela não está no futuro.

Sarah Eleutério do Blog Mãe na Real (www.maenareal.com.br)