Fim de semana de chuva? Nada melhor do que relaxar com uma boa leitura. Mas nada profundo esta semana, por favor! Bora rir um pouco? Aí vai uma pequena resenha do primeiro livro da blogueira Jout Jout, "Tá Todo Mundo Mal". Espero que curtam!
Boa noite, cuties!
Vida de empresária é muito glamurosa. Reuniões em prédios luxuosos, terninhos Armani, motorista particular, pasta executiva Louis Vuitton, vôos regados a champanhe na classe executiva, assessora particular e outros mimos...
Mas eu ainda estou procurando por onde anda esta vida deslumbrante, porque ando de Uber, vôo muitas vezes num Fokker 100 velho da Avianca (morrendo de medo), vivo toda enrolada para acertar minha agenda sozinha, porque não sobra muita coisa para contratar uma secretária. O ponto alto de minha carreira, quando muito, é comprar uma camisa da Dudalina para sentir-me uma "mulher que decide".
Para completar os perrengues cotidianos, você passa o dia lendo notícias e redigindo relatórios (trabalho que eu amo, tá). Mas vamos combinar que tem momentos que o cérebro dá aquela fritada e você diz: Deu, né? Vamos dar um tempo nos relevantes estudos sobre a flexibilidade do rabo da lagartixa e rir um pouco!
E aí entra a dica de hoje. Nada cult, nada profundo, mas extremamente delicioso para uma chuvosa manhã de sábado: "Tá Todo mundo mal, da blogueira Jout Jout (Companhia das Letras, R$ 25,00). Para quem não conhece, Julia Tolezano de Veiga Faria, a Jout Jout, antes de fazer sucesso com seu canal JoutJout Prazer no Youtube (e o seu viciante funk do biscoito), já foi colunista da Cosmopolitan, sempre fazendo questionamentos pertinentes, cheios de ironia (e um bem humorado "pouco caso") sobre este mundo cheio de regras e expectativas que somos submetidas, sem apelar para discursos feministas panfletários. Aliás, já viu o funk do biscoito? Ahhhh... tem que ver!
Quem me indicou o livro foi minha amiga Duda e sua prima Mariana Ascariz (aliás, menina linda, que também é escritora!). Pense em uma leitura leve e fluída, que te remete à adolescência e início da vida adulta e gera uma porção de identificações com relação às cobranças da família, dos amigos, dos crushs, mas especialmente, às nossas próprias inseguranças e expectativas.
A leitura pode ser considerada adolescente (pretendo inclusive passar para minha filha ler), mas é super interessante perceber como a história se repete e que não importa quão velha sejamos, ainda continuamos caindo na armadilha de tentar ser modelos de perfeição para os outros, ainda que tal busca nos cause sofrimento. Não somos felizes o tempo todo e ninguém é. Todos sentimos medo, raiva, ficamos perdidos, estamos em crise, queremos ser amados. Ou seja, ao passo que a escritora compartilha suas deliciosas histórias de vida, que falam de rejeição, vergonha do próprio corpo, dúvidas sobre a carreira e tantos outros conflitos, e percebemos que não tem problema ser meio perdida, meio maluca e meio problemática. No fundo, todo mundo é! rsrsrs
Putz, acabei de transformar um livro soft num tratado de psicologia...kkk... Mas vc vai se divertir muito, vai por mim.
Para finalizar fica um trecho do livro que achei super inspirador e é muito real, em especial para pessoas como eu que adoram entrar num momento "Vamô quebrá tudo, vamo, vamo"! Lá vai...
"Todo e qualquer momento revolucionário que tenho na vida acontece nos lugares menos poéticos. Jamais numa cachoeira, numa caminhada por uma montanha irlandesa, em um chalé…Nunca. É sempre em um elevador lotado, em pé no ônibus, quase dormindo na aula ou como nesse caso, num banquinho no metro."
Bonito isso, né? Eu li num livro!
Well, bom fim de semana para todo mundo!
Curtam muito e não se exijam demais!
Até mais, cults!
| Eu estou mal, mas a Jout Jout está pior. Não, péra! kkk |
Boa noite, cuties!
Vida de empresária é muito glamurosa. Reuniões em prédios luxuosos, terninhos Armani, motorista particular, pasta executiva Louis Vuitton, vôos regados a champanhe na classe executiva, assessora particular e outros mimos...
| Momentos de minha glamourosa vida de empresaria #sqn |
Mas eu ainda estou procurando por onde anda esta vida deslumbrante, porque ando de Uber, vôo muitas vezes num Fokker 100 velho da Avianca (morrendo de medo), vivo toda enrolada para acertar minha agenda sozinha, porque não sobra muita coisa para contratar uma secretária. O ponto alto de minha carreira, quando muito, é comprar uma camisa da Dudalina para sentir-me uma "mulher que decide".
| Decolagem em MT no segundo semestre. Sempre uma deliciosa sensação! |
Para completar os perrengues cotidianos, você passa o dia lendo notícias e redigindo relatórios (trabalho que eu amo, tá). Mas vamos combinar que tem momentos que o cérebro dá aquela fritada e você diz: Deu, né? Vamos dar um tempo nos relevantes estudos sobre a flexibilidade do rabo da lagartixa e rir um pouco!
E aí entra a dica de hoje. Nada cult, nada profundo, mas extremamente delicioso para uma chuvosa manhã de sábado: "Tá Todo mundo mal, da blogueira Jout Jout (Companhia das Letras, R$ 25,00). Para quem não conhece, Julia Tolezano de Veiga Faria, a Jout Jout, antes de fazer sucesso com seu canal JoutJout Prazer no Youtube (e o seu viciante funk do biscoito), já foi colunista da Cosmopolitan, sempre fazendo questionamentos pertinentes, cheios de ironia (e um bem humorado "pouco caso") sobre este mundo cheio de regras e expectativas que somos submetidas, sem apelar para discursos feministas panfletários. Aliás, já viu o funk do biscoito? Ahhhh... tem que ver!
Quem me indicou o livro foi minha amiga Duda e sua prima Mariana Ascariz (aliás, menina linda, que também é escritora!). Pense em uma leitura leve e fluída, que te remete à adolescência e início da vida adulta e gera uma porção de identificações com relação às cobranças da família, dos amigos, dos crushs, mas especialmente, às nossas próprias inseguranças e expectativas.
A leitura pode ser considerada adolescente (pretendo inclusive passar para minha filha ler), mas é super interessante perceber como a história se repete e que não importa quão velha sejamos, ainda continuamos caindo na armadilha de tentar ser modelos de perfeição para os outros, ainda que tal busca nos cause sofrimento. Não somos felizes o tempo todo e ninguém é. Todos sentimos medo, raiva, ficamos perdidos, estamos em crise, queremos ser amados. Ou seja, ao passo que a escritora compartilha suas deliciosas histórias de vida, que falam de rejeição, vergonha do próprio corpo, dúvidas sobre a carreira e tantos outros conflitos, e percebemos que não tem problema ser meio perdida, meio maluca e meio problemática. No fundo, todo mundo é! rsrsrs
Putz, acabei de transformar um livro soft num tratado de psicologia...kkk... Mas vc vai se divertir muito, vai por mim.
Para finalizar fica um trecho do livro que achei super inspirador e é muito real, em especial para pessoas como eu que adoram entrar num momento "Vamô quebrá tudo, vamo, vamo"! Lá vai...
"Todo e qualquer momento revolucionário que tenho na vida acontece nos lugares menos poéticos. Jamais numa cachoeira, numa caminhada por uma montanha irlandesa, em um chalé…Nunca. É sempre em um elevador lotado, em pé no ônibus, quase dormindo na aula ou como nesse caso, num banquinho no metro."
Bonito isso, né? Eu li num livro!
Well, bom fim de semana para todo mundo!
Curtam muito e não se exijam demais!
Até mais, cults!
