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Paradise Lake and Golf Resort

Como boa moradora de cidade praiana, quando chega o fim de semana tudo que quero é... ficar longe da praia. Nada contra, muito menos a favor de nossas praias urbanas apinhadas de gente. Ficamos muito felizes com a chegada dos visitantes ("ficamos" é uma expressão muito genérica: em geral apenas os comerciantes e os solteiros é que ficam felizes com a invasão), afinal, trazem divisas para nossas cidade, movimentando o comércio local. Enfim, é a festa do caqui. Mas paciência que é bom a gente tem pouca e desta maneira, enquanto uma horda de turistas alucinados lançam-se serra abaixo para curtir os últimos raios de sol do verão, minha família e eu desejamos uma diversão menos intensa e preferimos o doce refúgio chamado Paradise Lake and Golf Resort.


Não se trata de um Paraíso assim tão próximo da terra. Localizado em algum lugar da singela Mogi das Cruzes, deixamos uma recomendação primordial: informar-se bem sobre como chegar ao local e não ir a noite. Leve seus mapinhas, não tenha vergonha de perguntar quando chegar a cidade. Apenas não se iluda com o potencial de seu GPS: no meu aparelho tudo que ele visualizava eram os verdejantes campos de golf, sem estrada alguma por perto. Mas, em hipótese alguma encare esta relativa distância como um impedimento a sua viagem. Vá sem medo de ser feliz!

Chegando ao local desfrutamos de uma estrutura maravilhosa: belas paisagens, bons quartos, piscinas, diversas quadras de tenis, arvorismo, cavalinhos, bicicletas... enfim, tudo o que esperamos de um bom hotel com uma relação custo-benefício bastante razoável.

Se você é afeito aos prazeres de uma gastronomia de luxo, não vá com muita sede ao pote: o cardápio é relativamente simples e não oferece uma miríade de opções. Porém, desconfiamos ter saboreado simplesmente o melhor risoto funghi de nossas vidas. Em suma, nos deliciamos com refeições deliciosamente preparadas que por si só já valeriam a estadia.

Destacamos ainda, como ponto alto do hotel a cordialidade e pró-atividade do corpo de funcionários: educadíssimos e muito prestativos, estavam sempre conferindo se "precisavamos de alguma coisa". Para finalizar, não poderiamos de mencionar o indefectível campo de golfe. Apesar de ser bastante concorrido pelas equipes coreanas durante fim de semana, dá para brincar tranquilamente. O green fee não é o mais barato de São Paulo (tá longe disso, hein!). Mas, como hóspedes do hotel temos um desconto razoável.

Para finalizar fica mais uma sugestão: um pulinho no belíssimo spa Homare. Inspirados no estilo oriental (como não poderia deixar de ser), os tratamentos oferecidos valem cada centavo. Minha escolha ficou com o singelo ritual indiano, a Udwartana, com deliciosos ólinhos aquecidos. Um verdadeiro deleite com direito a uma paisagem transcedental. Pena que não dá para postar fotos no Facebook...

Para finalizar aquele leve arranhão, depois de tantos carinhos: deixamos aqui registrada certa decepção com a equipe de recreação. Nada que desabone a conduta dos moços, mas, comparativamente, não acreditamos que esta estivesse muito preparada para a empolgação da molecada. Minhas bambinas continuam elegendo a equipe do Bourbon Atibaia como a mais animada (mesmo que a Mônica não tenha aparecido, mas tudo bem...). E você bem sabe o ditado: quem beija minhas filhas...

No balanço geral, podemos dizer que o resort está recomendadíssimo às famílias e casais para um delicioso fim de semana, especialmente naqueles de baixa temporada, quando você pode aproveitar cada atração com total exclusivadade.
Well, pípou! Isso é tudo por hoje! Beijocas múltiplas e coloridas a todos e todas!


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