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Rage against the machine


É triste pensar que a natureza fala e que o género humano não a ouve.

Victor Hugo




Nunca gostei de touradas. Nunca consegui perceber a exultação de ferir um Animal para gáudio de milhares que urram à vista do sangue a jorrar de muitas bandarilhas e olés . Sol e sombra, dia e noite, inteligente ou estúpido, é primitivo, selvagem e indigno.


Um animal assustado e Ferido de morte, avança às cegas e leva consigo, imparável , tudo o que se interpuser no caminho desvairado que inevitavelmente o arrastará até onde o fim do sofrimento e o seu próprio fim serão um só.

A raça dominante, já pouco domina. 
Como um animal ferido, a Natureza reage em desespero e arrasa, queima, afoga , esmaga, extermina...
É verdade que sempre existiram chuvas torrenciais, avalanches, fogos, inundações, aluimentos de terras, furacões, ciclones, terramotos, tsunamis... não tenho ideia de tanto desastre natural junto em tão pouco tempo.

Os homens verborreiam, atacam-se, discutem... política, terror, guerra. Até matam e morrem por preferências clubisticas que seguramente levantarão enormes questões existenciais...

Nada disto importa realmente se não tivermos verdadeiramente algo precioso sobre o que discutir, decidir e agir , e que é o pedaço de chão que a Natureza nos emprestou para usarmos na nossa passagem por cá, e que seguramente cada um de nós gostaria que a posteridade pudesse usufruir daquela mancheia de terra , de todos os pedaços , onde deixámos impressa a nossa pegada.


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