"Meias verdades
Meias vontades
Meias saudades...
Viver pela metade é ilusão
Tire suas meias
Ponha o pé no chão"
Augusto Barros
Você foi, por um curto espaço de tempo, meu primeiro pensamento ao acordar. E o último antes de adormecer. (Não que eu estivesse apaixonada...)
Palavras suas. Tempo verbal e sentimento meus.
Logo de cara foi tudo muito bom. Rápido. Visceral. E intenso. Tal qual um reencontro. Ou um Sonho...
Depois fomos saudade. Espera. Novos encontros. Riso. Samba. Cerveja. E felicidade.
Seguimos com entrega. Êxtase. Cuidado. Carinho. E alguma cumplicidade.
Por fim fomos desencontro. Estresse. Distância. Alguma mágoa. Pazes. E fim.
A verdade é que tudo aconteceu como um sonho. Que eu, inteira e inconscientemente, vivi como se não houvesse amanhã.
Porque sonhos são assim: Intensos num momento. E nada no instante seguinte. E, exatamente por isso, devem perdurar durante o sono. E ser esquecidos tão logo despertamos.
(Mas confesso que tentei, em vão, sonhá-lo novamente...)
... E quando um sonho acaba, devemos simplesmente nos conformar. Acordar. Abrir os olhos. Tirar as "meias". Abandonar a ilusão.
... E quando um sonho acaba, devemos simplesmente nos conformar. Acordar. Abrir os olhos. Tirar as "meias". Abandonar a ilusão.
E colocar os pés de volta ao chão.