(Ao som de The One That I Want, de Lo-Fang)
"I've got chills
They're multiplying
And I'm losing control
Cause the power
You're supplying,
It's electrifying..."
Sou viciada em início de relacionamentos. Ou melhor: Os relacionamentos mexem muito mais comigo quando ainda não o são. Quando são uma mera possibilidade interessante em meio a um mar de outras tantas não tão interessantes assim.
Apesar de gostar de beijo, de abraço, de enrosco, de amasso, de embaraço(...), nada me dá mais prazer que a troca de Olhares. As frases-soltas ditas com segundas intenções. O roçar de mãos "sem-querer-querendo". O abraço de despedida mais apertado e demorado que o normal...
Ah! Muito me encanta a ideia de "lançar o lenço" e vê-lo ser prontamente apanhado.
(É! Meu romantismo às vezes me surpreende...)
A primeira vez que o notei, apenas trocamos olhares e umas Poucas Palavras sem importância. O abraço de despedida me intrigou: Flertei com a incerteza do flerte.
Um tempo, algumas poucas palavras mais, dois reencontros depois e ambos cedemos (um pouco, não muito!): Flertei com o prazer de adiar prazeres.
Novo reencontro e cedemos de vez. Perdi minhas já pífias noções de tempo e espaço: Flertei com a irresponsabilidade de me desligar do mundo (e gostei!).
Alguns episódios de ciúme mútuo, mal-entendidos, desencontros depois e hoje flerto com a incerteza do amanhã. De mãos dadas com sua parceria, amizade e só.
Apesar de querer ir além, confesso, adoro os arrepios que me causam nossos poucos olhares, o "choque" que sinto em seu toque amistoso, o desejo que disfarço num esforço sobre-humano... Me encanta ainda mais esse novo adiar de prazeres.
Apesar de querer ir além, confesso, adoro os arrepios que me causam nossos poucos olhares, o "choque" que sinto em seu toque amistoso, o desejo que disfarço num esforço sobre-humano... Me encanta ainda mais esse novo adiar de prazeres.
Especialmente por não saber se voltarei a tê-los.
(É! Meu auto-sadismo sempre me surpreende também...)