Eu sei que isso foge um pouco do tema do blog, e também sei que ja falei disso no post Sobre como AGIR, mas eu acho que a situação merece uma maior atenção, do maior numero de pessoas possíveis.
Eu sempre tive uma vida normal, meus pais escutavam Legião Urbana e Pink Floyd, acabei começando a mexer com música e resolvi estudar o que faziam antes mesmo dos meus pais nascerem.
Era um tempo em que a guerra influenciava movimentos como Woodstock, onde Jimi Hendrix, Janis Joplin e mais uma galera faziam musicas relacionadas aos conflitos da época. No Brasil, o ideal facista imposto pelo presidente Vargas (sim, facista) incentivava a criação de musicas e estilos, como a Aquarela do Brasil e estilos como o samba e o choro.
E assim eu fui estudando, passando por anos 60,70,80 e 90 até chegar no século XXI.
Vou confessar que no começo, lá por 2002, o negócio começou a ficar meio esquisito, e as minorias, que antes eram agressivas, como os punks, passaram a ser intimidadas.
Surgiram assim os emos. Tá, deixa eles cortarem os pulsos, pegarem homem, chorarem por ai, fazerem o que quiserem, mas o tempo passou...
Um dia desses eu tava de boa, na minha, fuçando umas merdas por ai, quando eu vi isso:
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Foi mal se alguém gosta (na verdade, aqui se você gosta ó .!.) mas... QUE PORRA É ESSA?
ISSO É FALTA DE SURRA! Sem noção, vergonha alheia.
Cheios de letrinhas melosas, esses são OS COLORIDOS.
Agora você, caro leitor, que ta ai nesse sedentarismo de domingo: O que você vai responder quando seus filhos vierem te perguntar o que você pensava quando tinha a idade deles, vendo esse tipo de coisa como referencia?
Eu sinceramente tenho vergonha.
Se nossos pais cantavam sobre os indios e a desigualdade social, acho que alguém deveria cantar sobre toda essa sujeira que agente cansa de ver, e não sobre a menininha que você achou bonita na festa sabado passado.
Não é um post sobre mulheres, nem engraçado, mas é alguma coisa pra te fazer pensar, pelo menos uma vez na vida, rato-de-sofá.
(e olha que eu ainda nem falei dos colírios da Capricho)