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Meus Poemas 131.



ABRE A JANELA FECHADA.

Os olhos que vi chorando,
Como que fosse de partida,
Lágrimas por pessoa querida,
Dentro do peito lutando.

Um dia que não sei quando,
Sei que era tempo de alegria,
Há muito que eu não via,
Alguém de alegria pulando.

O sol que brilhou mostrava,
O caminho que estava certo,
Quando o peito está aberto,
Até o mais triste cantava.

Vem silêncio que convida,
A examinar esse momento,
Lançar fora o sofrimento,
E viver de alegra a vida.
Por: António Jesus Batalha.




SILÊNCIO NO CAMINHO.

Neste vasto oceano
caminho.
Como ave que no seu voo
se encaminhava
na vastidão dos céus.
Mas, a seguir,
eleva-se o pensamento
como desamparada
Avalanche.
A distância percorrida,
Nem por mim é sentida.
Mas logo fica quieta,
Como bonança,
que acalma o mar,
Até parece ouvir
o silêncio falar
e a dizer:
é só mais um voo,
na tua vida.
Por: António De Jesus Batalha.




SAVANA.

Sumio na savana o luar,
O vento sopra baixinho,
Vem o negrume tomar,
O lugar da lua, devagarinho.

Os animais deitados no chão,
Descansam seus corpos do calor,
Desperta-os o ladrar do cão,
Que vem seguindo o pastor.

Que grita vamos levantar,
No prado a erva é boa,
Depressa o cão corre a ladrar,
Latido que na savana ecoa.
Por: António Jesus Batalha.


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