UM LIMITE.
Há um campo de nostalgia,
Que na vida me faz sentir
Saudades de ter de partir
Que não dá grande alegria,
Palavras duras faladas,
Que têm minha reprovação,
Porquê? tanta exaltação,
E tantas almas magoadas.
Porque mostraste ternura,
Nas tuas ações gentileza,
Era tua grande esperteza,
Que causa na vida secura.
Te faltou a compreensão
Dominou-te a hipocrisia
És tela negra e sombria,
Pintadas sem compaixão.
Dentro desse mar de maldade,
Nem tudo é negro e ruim,
Podes por em tudo um fim,
E conhecer a feliz verdade.
Por: António Jesus Batalha.
QUER TE MOLDAR.
Como o rio corre para o mar,
E o Sonho do ser, numa ilusão,
Sem prestar alguma atenção,
Do tempo que está a passar.
É passageira a nossa vida,
Sem Cristo se torna sombria,
Corre e buscando a alegria,
Em sítio que não é sentida.
Há em Cristo grande ternura,
Quer a tua vida transformar,
Te livrar dessa tua amargura.
O Bom Oleiro quer te moldar,
Se quiseres a Ele agora vem,
Pois grande amor por ti tem.
Por: António Jesus Batalha.
CORRIDA ÀS ESCURAS.
Corre pela noite escura,
Nem sabe o que vai a fazer,
Em desenfreada loucura,
Da vida se quer esconder.
Sem fazer caso do ruído,
Ou do incómodo de alguém,
Pela indiferença é movido,
Só faz o que lhe convém.
Para ele é coisa mais bela,
Medo da morte ele não tem,
Mas metido em forte cela,
Traga juízo para alguém.
Assim acaba a negligência,
Do grande perigo que não via,
Na próxima ter inteligência,
Fazer a corrida durante o dia.
Por: António Jesus Batalha.