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Meus Poemas 110.


O QUE VALE.

O que vales mundo em tua riqueza,
O que vale o ouro e a prata que conténs,
Aquilo que parece ser grande beleza,
O que de sorte lhe chamam bens.

O que vale riquezas em altos mares,
Ter ilhas com muitos corais,
Ou o vão fanatismo nos teus altares,
Com fé vã incenso queimares.

A minh'alma clama em meus sentidos,
Sinto-me inútil entender não sei,
Música que chega aos meus ouvidos,
Tudo queres ter menos de Deus a lei.

Para quê ter grande ansiedade,

Se apenas  quero escrever um verso,
Se grito ao mundo esta verdade,
Toda a canção de Amor ao universo.

Sem asas meu grito assim vai voando,
Levando gemidos que a alma entoa,
Ao mundo vão as palavras soando,

Ecos que apenas nas palavras soa.
Por: António Jesus Batalha.




A NUVEM.

Levantei os olhos e vi,
Uma nuvem no horizonte,
Subi ao cimo do monte,
Clamei! vem regar meu jardim!

Jardim que seco está,
Pelo sol e pelo vento,
Que fustiga cada momento,
E sem água o que será?

Mas a nuvem não escutou,
O meu grito meu clamor,
Nuvem vazia, sem amor,
Que o vento forte levou.

Nunca clames a quem está,
Nas alturas todo ocupado,
Porque sais amachucado,
E em nada te ajudará.
Por: António Jesus Batalha.




ESQUECIDOS.

Quantos amigos de pé esquecidos,
Parece que estão sós, vivendo encostados,
Como a vida dos que estão vencidos,
Não vivem a sua vida de resgatados.

O Mestre que morreu por nós triunfante,
Prometeu estar connosco todo o dia,
Se formos firmes, com fé não vacilante,
A nossa vida, como tocha alumia.

Velozes contemplando o infinito,
Como servos por seu senhor marcado,
Livres de uma vida de mendigo,
Louvando a quem nos livrou do pecado.
Por: António Jesus Batalha.




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