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Meus Poemas 113.


A DOR.

A dor que estou sentindo,
E que meu coração desfalece,
É de ver o perdido fugindo,
Num mundo vil que perece.

Vive triste, de Deus ausente,
Num mundo só de lamentos,
Sêde da Luz ele não sente,
Vive pró mundo de tormentos.

O pecado que escurece,
Tirando toda a formosura,
Como luz do sol desaparece,
Num coração de noite escura.

Palavra que brilha com frescura,
Fazendo o raiar dum novo dia,
Trás ao coração a formosura,
E um viver nobre de alegria.
Por: António Jesus Batalha.




A NEBLINA.

Preso em  cela encerrada,
Com vista para o terraço,
Bebe lágrima derramada,
De saudades de um abraço.

A neblina na madrugada,
Vem encher-lhe o regaço,
Refrescar a alma cansada,
De sossego muito escasso.

Num jardim de rosas lilases,
Com perfume a alecrim,
Pensava em grandes saudades,
Do santo caminho sem fim.
Por: António Jesus Batalha.




VEM SENHOR.

Vem Senhor, abrir meu peito,
Enchê-lo do Teu Amor enfim,
Vida nova em mim tens feito,
E limpo e regado o meu jardim.

Quando a nuvem negra me apertar,
Ou ao meu coração vier desgosto,
A Tua Palavra possa em mim falar,
Iluminando novamente meu rosto.

Ser o vaso que queres que eu seja,
Submisso como o barro na Tua Mão,
E aquele que olhando em mim veja,
O amor, a bondade da Tua salvação.
Por: António Jesus Batalha.




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