Get Even More Visitors To Your Blog, Upgrade To A Business Listing >>

Se você já fez vários cursos de inglês, tentou aulas particulares e em grupos, adquiriu boa compreensão e gramática, mas sente que estagnou no nível intermediário, este artigo é para você!

A escolha do modelo de curso é bastante particular e está ligada ao seu estilo de aprendizagem: há quem argumente que as Aulas em grupo trazem maior interação e dinamismo e que as aulas particulares podem perder o foco se professor e aluno não estiverem muito alinhados quanto aos objetivos e metas.

Seja qual for a sua escolha, hoje propomos uma reflexão sobre produtividade e tempo de prática, que deve ser balanceada em qualquer situação.

Vamos começar com uma pequena ajuda do Google: Qual é o conceito de produtividade?

Em um de seus significados mais conhecidos e empreendidos atualmente, produtividade é a relação da capacidade de produção dentro de um certo tempo.

Relacionando a produtividade ao seu aprendizado de um idioma, vamos comentar sobre alguns temas importantes:

O primeiro é a relação TTT x STT. Essas duas siglas podem não significar nada para você, mas todo professor conhece muito bem os conceitos de Teacher Talking Time, tempo que o professor usa e aula para expor o conteúdo e o Student Talking Time, tempo que o aluno precisa para associar, compreender e colocar em prática o conteúdo. O conceito TTT x STT é de tanta importância que faz parte dos quesitos avaliados nas certificações internacionais para professores, a exemplo do Celta de Cambridge.

Na prática, o objetivo deve ser simples: minimizar o TTT e maximizar o STT, em aulas onde o professor é objetivo e utiliza ao máximo seus recursos no menor tempo possível, ampliando a oportunidade para o aluno praticar.

Capacidade de produção vs. Tempo: aulas mais produtivas.

Tudo isso posto, vamos falar sobre o segundo tema, que é o tempo efetivo de prática.

Todos os linguistas concordam que existem quatro habilidades fundamentais na aprendizagem de idiomas: compreensão oral, compreensão escrita, produção oral e produção escrita. As duas primeiras são habilidades receptivas (aprendizado passivo), adquiridas sem necessidade de muita prática. Para as habilidades de produção (aprendizado ativo), a prática é fundamental. Portanto, a comunicação/produção é a habilidade mais difícil de ter atingida, porque é o resultado das demais estruturas e habilidades.

Por isso, processos de aprendizagem que privilegiam as habilidades receptivas, resultam em alunos que “compreendem bem, tem bom conhecimento de estrutura e vocabulário, mas não conseguem se comunicar” e ficam estagnados no intermediário.

Concluímos que a prática efetiva é essencial para que o cérebro transforme a informação de curto prazo em longo prazo e consolide o aprendizado. Em outras palavras, se não houver oportunidade para você aplicar a expressão ou estrutura que acabou de aprender, você vai esquecê-la em pouco tempo.  

A pirâmide de Glasser
Segundo Glasser, nós aprendemos 10% daquilo que apenas lemos, 20% se apenas escutarmos, 30% ao observarmos e 50% se observamos e escutamos simultaneamente. Na base da pirâmide, 70% quando discutimos o assunto com outras pessoas, 80% quando colocamos em prática. Por fim, aprendemos 95% de um conteúdo quando ensinamos aquele determinado conhecimento a outras pessoas.


Isso nos leva ao terceiro tema, que é a relação de paridade entre tempo efetivo de prática e o número de alunos no grupo.

Em uma aula particular de 60 minutos, espera-se que o aluno possa produzir em pelo menos 4/5 do tempo, 48 minutos.

Se tomarmos essa mesma referência para um grupo de 6 alunos, cada terá efetivos 6 minutos de prática, tempo que ainda pode ser afetado por outras variáveis como o possível desnível entre os alunos, maior ou menor facilidade de aprendizagem, interesse e engajamento, facilidade ou dificuldade para se expor diante de outros, etc.

Conforme demonstrado no gráfico abaixo: quanto maior a formação do grupo, maior deve ser a duração da aula e mais horas serão necessárias para que o mesmo conteúdo seja estudado, em comparação a aulas particulares e/ou em grupos reduzidos:

Se você quer sair do intermediário e atingir níveis de produção superiores, é preciso adotar uma postura ativa em relação ao seu aprendizado: escolha cursos que priorizem a prática do conteúdo estudado e busque formas de aplicar o que aprende no seu dia a dia. Faça uma curadoria das suas fontes de aprendizagem para descobrir qual delas pode acelerar o processo. Organize suas tarefas para usar o idioma todos os dias e programe seu cérebro para aprender todos os dias.

Nas palavras do autor Brian Herbert, “the capacity to learn is a gift, the ability to learn is a skill, the willingness to learn is a choice”.

SOBRE A BIRD GEI
BIRD GEI | Consultoria e Gestão de Idiomas é uma empresa especializada em soluções gerenciais e ferramentas estratégicas que asseguram às organizações e profissionais foco na execução de suas estratégias de treinamento, desenvolvimento e capacitação em idiomas.

SOBRE A LANGUAGEPRO
Somos especialistas em ensino de idiomas para adultos, profissionais e empresas. Entendemos a globalização do mundo e a real necessidade de se aprender uma linguagem eficiente de comunicação.

Dominar a linguagem do seu negócio abre portas para o crescimento e desenvolvimento de suas habilidades para acompanhar a rápida evolução deste novo e tecnológico século.

 



This post first appeared on Bird Gei, please read the originial post: here

Share the post

Se você já fez vários cursos de inglês, tentou aulas particulares e em grupos, adquiriu boa compreensão e gramática, mas sente que estagnou no nível intermediário, este artigo é para você!

×

Subscribe to Bird Gei

Get updates delivered right to your inbox!

Thank you for your subscription

×