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BIRD GEI: O que faz um consultoria de idiomas?

Novembro, 2002, artigo publicado no O Estado de S. Paulo
“Até meados de 1990, o Brasil era um país onde as empresas e as pessoas podiam enclausurar-se em seus territórios e viver da ilusão de que, quanto mais independentes da tecnologia, das negociações e do intercâmbio cultural, melhor. De lá para cá, todos sabemos o que aconteceu: a globalização dos mercados. Logo no início do processo de abertura do mercado brasileiro ao mundo, e das oportunidades que isso representava, as empresas, especialmente as multinacionais, foram as primeiras a dar atenção à capacitação de seus colaboradores em idiomas.

Coube, obviamente, ao RH o papel de tornar este sonho realidade e em pouco tempo ele centralizava todas as atividades relacionadas ao treinamento em Idiomas. Com foco mais no controle do que em resultados, o RH passou a contratar mais e mais funcionários para realizar essa tarefa que, além de tomar muito tempo, impedia-o de cumprir sua missão na empresa: agregar valor.

Apesar dos esforços, os resultados ou ficaram aquém das expectativas ou simplesmente não foram mensuráveis o suficiente para justificar seu custo elevado. O RH tinha plena noção dos custos com o treinamento de idiomas, mas não dispunha de ferramentas e indicadores de resultados que mostrassem o retorno sobre o investimento. A reengenharia e, posteriormente, o downsizing acabaram contribuindo para a redução no efetivo do RH e foi nesse momento que surgiu o dilema: como gerenciar o investimento sistemático em treinamento com um staff reduzido, sem expertise em mapeamento lingüístico, indicadores de resultados e ferramentas gerenciais específicas e ainda por cima apresentar os resultados desejados pela empresa? Solução: a terceirização!

Em questão de meses, o gerenciamento do treinamento passou para as mãos de uma consultoria, ou seja, totalmente descentralizado. A tentação de jogar um “pepino” que tomava horas de trabalho para as mãos de terceiros era simplesmente muito grande para ser recusada! E, de fato, no início tudo parecia andar às mil maravilhas, o casamento perfeito.

Mas, como o CEO de uma empresa relatou, um belo dia o castelo ruiu. “Fui convocado para uma reunião de emergência,” disse ele, “para discutir o problema de um vice-presidente da nossa empresa detido pela polícia de Nova York. O tal executivo havia sido convocado para fazer uma apresentação na matriz nos Estados Unidos e não nos preocupamos com o seu inglês, pois ele havia feito três anos de curso intensivo.”

“Acontece que, com vergonha de admitir que ainda não falava inglês o suficiente para fazer a apresentação (ele havia faltado à maioria das aulas), e provavelmente com medo de perder o emprego, ele não nos informou do problema”, conta. “Passeando por Nova York, o executivo foi abordado na rua por um policial que solicitou seus documentos, os quais ele havia deixado no hotel por questão de segurança. Sem falar uma palavra de inglês, e sem conseguir explicar o que estava fazendo nos Estados Unidos, o policial, acreditando tratar-se de mais um ilegal no país, levou-o ao departamento de imigração. Uma vez lá, com a ajuda de um tradutor, conseguiu contatar a empresa no Brasil.”

Alguns dias depois começava na empresa a inevitável caça às bruxas: sem o controle sobre os cursos, o RH havia presumido o óbvio: que após todo esse tempo de curso intensivo, o vice-presidente deveria ter mais que condições ideais para se comunicar em inglês. Mas não tinha! Descobriu também que é possível, sim, delegar as atividades do treinamento, mas que a responsabilidade pelo resultado ainda continuava sua.

Maio, 2017
Em um mundo globalizado, no qual o inglês deixou de ser um segundo idioma para se transformar em um instrumento de comunicação global, ser agente-produtor com domínio da linguagem comunicativa e argumentativa no seu próprio e em outro idioma tornou-se essencial. Apesar dessa necessidade real, e das consultorias de idiomas ampliarem um pouco suas atividades, na maioria das empresas nossa atuação ainda continua um mistério.

Esclarecendo, uma consultoria de idiomas não é uma escola de idiomas. A consultoria tem três focos de atuação básicos:

1. Garantir, assegurar e demonstrar, através de indicadores precisos, os resultados dos investimentos realizados em T&D de idiomas por empresas dos mais diferentes segmentos, ajudando-as a racionalizar seus investimentos.

2. Proporcionar ao RH e a todos os stakeholders na empresa uma visão estratégica do retorno de cada centavo e cada minuto investido em T&D de idiomas.

3. Desenvolver ferramentas de gestão estratégica, gerenciais e de desenvolvimento e política de incentivos para idiomas.

Uma mudança importante que continua acontecendo é encontrar o ponto de equilíbrio, o meio termo entre o processo centralizado e o descentralizado, e consequentemente, a parceria ao invés da terceirização. Afinal, a consultoria lingüística proporciona ferramentas gerenciais que devem dar suporte ao RH, e não substituí-lo. Pelo contrário, as pesquisas de produtividade divulgadas pela BIRD GEI apontam que os melhores resultados acontecem quando o RH tem uma atuação mais pró-ativa, atuando em parceria com as consultorias e valorizando as ferramentas gerencias disponibilizadas por elas, em especial os indicadores de resultados e metas de aprendizado.

O fato é que, na parceria consultoria/empresa, ambos devem estar comprometidos e somente terão sucesso se investirem tempo e recursos no desenvolvimento de pessoas. Trata-se, em realidade, de falarmos o mesmo idioma.

SOBRE A BIRD GEI
A BIRD GEI | Consultoria e Gestão de Idiomas é uma empresa especializada em soluções gerenciais e ferramentas estratégicas que asseguram às organizações e profissionais foco na execução de suas estratégias de treinamento, desenvolvimento e capacitação em idiomas.

Tel. 55 11 3862 1421
[email protected]
www.bird.com.br

Benchmarking em aquisição de idiomas: dúvidas?
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