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Jesus expulsa os vendedores do Templo - Lucas 19,45-48



Fonte: Wikipedia

"A narrativa de Jesus expulsando os vendilhões, também chamada de limpeza do Templo, 
ocorre nos quatro evangelhos canônicos do Novo Testamento.

Neste episódio, Jesus e seus discípulos viajam a Jerusalém para a Pessach (a Páscoa judaica) 
e lá ele expulsa os cambistas do Templo de Jerusalém (o Templo de Herodes ou "Segundo Templo"), 
acusando-os de tornar o local sagrado numa cova de ladrões através de suas atividades comerciais.

No Evangelho de João, Jesus se refere ao Templo como "casa de meu Pai", clamando para si assim o título de Filho de Deus.

Este é o único relato de Jesus utilizando-se de força física nos evangelhos. 

A narrativa ocorre perto do final dos evangelhos sinóticos (em Marcos 11:15-19; Marcos 11:27-33; 
Mateus 21:12-17; Mateus 21:23-27; Lucas 19:45-48 e Lucas 20:1-8)
e perto do início do Evangelho de João (em João 2:13-16), 
o que leva alguns acadêmicos a postularem que se tratam na verdade 
de dois eventos separados, uma vez que o João relata mais de uma Páscoa.

O relato se inicia afirmando que Jesus visitou o Templo de Jerusalém, o Templo de Herodes, 
cujo pátio é descrito como repleto de animais e mesas dos cambistas, 
que trocavam o dinheiro padrão grego e romano por dinheiro hebraico e de Tiro. 

A cidade estaria lotada com judeus que tinham vindo para a páscoa, algo em torno de 300.000 ou 400.000 peregrinos.

Fazendo um chicote com algumas cordas, «...expulsou a todos do templo, as ovelhas bem como os bois, 
derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: 
Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai uma casa de negócio.» (João 2:15-16).

No relato de Mateus:

“«... expulsou todos os que ali vendiam e compravam, derribou as mesas dos cambistas, 
e as cadeiras dos que vendiam as pombas; e disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores.» (Mateus 21:12-13)"


Em João, esta é a primeira de três vezes que Jesus vai a Jerusalém para a Pessach e o evangelista afirma que, durante esse período, ocorreram diversos sinais (não especificados) milagrosos realizados por Jesus, 
que fizeram as pessoas acreditarem em seu nome, mas o próprio Jesus não confiava neles, porque conhecia a todos (João 2:24).



Em Marcos 12:40 e em Lucas 20:47, Jesus novamente acusa as autoridades do Templo de ladrões e, 
desta vez, afirma que as viúvas pobres, como vítimas, são a prova. 


Os vendedores de pombas estavam vendendo os animais que seriam sacrificados pelos pobres 
que não podiam comprar sacrifícios mais caros e, especificamente, pelas mulheres. 

De acordo com Marcos 11:16, Jesus proibiu as pessoas de realizarem qualquer tipo de comércio no Templo - uma sanção que certamente arruinaria os senadores.

Mateus afirma que os líderes do Templo questionaram Jesus se ele estava ciente que as crianças gritavam Hosana ao Filho de David, e Jesus respondeu «Sim; nunca lestes: Da boca de 

pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?» (Mateus 21:16), aceitando a aclamação e citando Salmos 8:24 7 .


Depois, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que ali estavam vendendo. 

E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. 

Vós, porém, fizestes dela um antro de ladrões”." 

.....

Todos os dias, ele ficava ensinando no templo. 
Os sumos sacerdotes, os escribas e os notáveis do povo procuravam um modo de matá-lo. 
Mas não sabiam o que fazer, pois o povo todo ficava fascinado ao ouvi-lo falar.

Jesus quer purificar o templo que fora transformado em lugar de comércio, 
de exploração do povo pobre e de enriquecimento dos poderosos. (Brasília).
O Mestre não suporta a exploração de ninguém. 

Aqui, ele não só condena, mas age, energicamente. 

Depois, continua a ensinar todos os dias no Templo. 
Isto provocou a ira dos mestres da lei, 
dos chefes dos sacerdotes e dos líderes que queriam matá-lo.




“A misericórdia sempre será necessária, mas não deve contribuir para criar círculos viciosos
que sejam funcionais a um sistema econômico injusto. 

Requer-se que as obras de misericórdia estejam acompanhadas 
pela busca de uma verdadeira justiça social, 
que vá elevando o nível de vida dos cidadãos, 
promovendo-os como sujeitos de seu próprio desenvolvimento. 

Em sua Encíclica Deus Caritas est, o Papa Bento XVI 
tratou com clareza inspiradora a complexa relação entre justiça e caridade. 

Ali, disse-nos que “a ordem justa da sociedade e do Estado 
é uma tarefa principal da política” e não da Igreja. 

Mas a Igreja “não pode, nem deve, colocar-se à margem na luta pela justiça”. 

Ela colabora purificando a razão de todos aqueles elementos que ofuscam 
e impedem a realização de uma libertação integral. 

Também é tarefa da Igreja ajudar com a pregação, a catequese, a denúncia 
e o testemunho do amor e da justiça, para que despertem na sociedade as forças espirituais 
necessárias e se desenvolvam os valores sociais. 

Só assim as estruturas serão realmente mais justas, poderão ser mais eficazes e sustentar-se no tempo. 
Sem valores não há futuro e não haverá estruturas salvadoras, 
visto que nelas sempre subjaz a fragilidade humana." (DAp 385).

Fonte: Portal Paulinas.





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