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"Assassinar Marielle Franco amplificou ainda mais sua luta"


A maior prova de soberba da intolerância é supor que o uso de fúria assassina vai simplesmente calar aqueles a quem odeia. Ledo engano. Uma ideia não se cala com balas. Em face ao cruel assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes, enquanto voltavam de um evento em defesa das mulheres, no Centro do Rio de Janeiro, faz-se aqui necessária toda a solidariedade aos parentes, amigos e companheiros de lutas que com sua militância na Câmara do Rio de Janeiro, combateu todos os tipos de discriminação contra as minorias e dedicou a vida lutando em favor da justiça e da igualdade social.

Foi morta por aquilo que ela mais combatia: a violência. Foram 9 tiros disparados contra seu carro! Mulher, socióloga, negra, de favela, lésbica e ativista. Marielle fez um mandato de enfrentamento, luta e visibilidade. A morte da vereadora é uma tragédia que está acontecendo com todos os brasileiros. Quando se alcança uma representação política, de valor como a dela, está também se alcançando um símbolo. Nesse sentido, está também tentando se matar o ânimo de luta.

Uma morte, como muitas, que não teria como ser evitada por uma intervenção federal “politiqueira”, “sem planejamento” e sem “orçamento” no sistema de segurança pública do Rio de Janeiro. Por esse motivo as Forças Armadas não devem ser responsabilizadas. Agora é necessário cobrar de todas as autoridades competentes a rápida solução desse assustador crime e uma punição exemplar aos envolvidos. Importante também ressaltar que o assassinato de Marielle e de Anderson é mais um episódio desta triste realidade que o Rio de Janeiro vive neste últimos anos: um governo desastroso, deixando todos os fluminenses à mercê da violência, almejando um futuro melhor.

São necessárias respostas ágeis e esclarecedoras tanto da Polícia Federal quanto da Polícia Civil do RJ. As denúncias feitas por Marielle contra as forças policiais eram contundentes e ela era relatora da Comissão de acompanhamento da Intervenção Federal no Rio de Janeiro.

Esse crime não pode passar em vão. Sua luta, sem dúvida, continuará sendo feita por todos os brasileiros que sonham com um país melhor, que trate a todos com igualdade e sem qualquer tipo de discriminação.

Não podemos nos calar diante deste cruel e revoltante assassinato! É preciso investigar e lutar por Marielle e por todos os brasileiros que diariamente são vítimas da violência do nosso país. Marielle, sua luta não será em vão! As últimas palavras de Che Guevara diante de seu algoz foram: “Sei que você veio para me matar. Atire, covarde, você só vai matar um homem.”

(Via Henrique Kubinski: Publicitário e militante do PDT. E-mail [email protected])


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