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27 brasileiros estão presos em Hong Kong por tráfico internacional de drogas



 “Vivemos um novo tipo de escravidão”. A afirmação é do Padre John Wotherspoon, idealizador da campanha “Não Mais Mulas” (em tradução livre de sua versão original, No More Mules), que deu origem à organização não-governamental Voice For Prisoners (VFP), fundada em Hong Kong há cinco anos para atuar no combate ao tráfico internacional de drogas. 

Ele está no Brasil ao lado de Jane Chow, Chefe de Operações, e Ulises Espinosa, Consultor da América Latina da VFP. 

A viagem integra a agenda internacional que percorrerá, no total, 13 países em seis semanas, incluindo destinos como Etiópia, Uganda, Tanzânia, Zimbabwe, África do Sul, Tailândia, Malásia, Peru e Colômbia, além do Brasil – o mercado nacional ficou no topo da lista de 2023, com o maior número de pessoas presas: ao todo, 13 brasileiros e brasileiras, entre 22 e 75 anos, foram detidos em Hong Kong no ano passado pelo tráfico de drogas, especificamente cocaína. Estas pessoas estão detidas e aguardam suas sentenças.

No ranking geral, desde a criação da ONG, o Brasil ocupa o segundo lugar, atrás da Colômbia. No total, 27 brasileiros e brasileiras estão presos em Hong Kong, a maior parte deles (14), cumprindo sentenças que variam de 11 a 20 anos de encarceramento.

No Brasil, os líderes da VFP mantêm encontros com autoridades governamentais e lideranças de outras entidades ligadas à causa humanitária, além de cumprir uma agenda que inclui visitas às famílias dos presos.

Entre os caminhos que levam uma pessoa a se tornar mula no tráfico internacional de drogas, destaque para a coerção, a inocência e a carência de recursos financeiros. “Essas pessoas são presas fáceis para grupos que atuam de forma coordenada conectando vários países e, infelizmente, tendo o Brasil como um dos hubs mundiais. É uma constante batalha e nós fazemos o que pode ser feito para prevenir pessoas de serem usadas como mulas e acabarem nas prisões de Hong Kong”, reforça o padre John Wotherspoon, CEO da Voice For Prisoners, explicando a razão da viagem da comitiva e sua agenda no Brasil.

Sobre a Voice for Prisoners

Voice for Prisoners é uma ONG com sede em Hong Kong que atua dentro e fora das prisões locais. Ao mesmo tempo, ajuda os prisioneiros a superarem parte dos desafios encontrados atrás das grades, apoiando-os por meio de programas de educação, facilitando a visitação às prisões e oferecendo suporte jurídico. A organização também promove campanhas online e por meio de viagens de missão para sensibilizar os países estrangeiros para as penas aplicadas aos traficantes. 

Estão seus objetivos, a ONG trabalha para fornecer, em Hong Kong, ajuda humanitária e assistência aos prisioneiros, além de buscar reduzir o número de traficantes de drogas. No exterior, a VFP busca aumentar a conscientização sobre as consequências do tráfico de drogas e a vulnerabilidade das vítimas; educar os prisioneiros, famílias e comunidades sobre as consequências e incentivá-los a estabelecer redes, envolver-se e fazer lobby para a reforma legal e penal com o objetivo de melhorar a reabilitação dos reclusos.



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