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O que acontece no seu corpo quando você fica desidratado

 


Em situações extremas, nosso corpo humano consegue ficar semanas sem comida. Mas, quando o que falta é água, o limite de sobrevivência é bem menor: dois a quatro dias —e esse tempo pode ainda ser menor em ambientes com altas temperaturas.

A razão para isso é que a água é o maior componente do organismo e o mais importante entre todos. Como a substância participa de uma série de processos químicos, da digestão e absorção de alimentos, controle da temperatura corporal e do sistema de excreção, quando seus estoques estão baixos, o cérebro faz soar o alarme: você tem sede.

Apesar disso, alguns fatores podem atrapalhar esse mecanismo, o que resultará em um desequilíbrio entre as perdas naturais de água e o seu consumo, situação também conhecida como desidratação.

  • Entre os adultos, os idosos representam o grupo mais suscetível;
  • 20% a 30% deles estarão mais propensos ao quadro devido a alterações fisiológicas naturais do envelhecimento, doenças como diabetes ou renais;
  • Trata-se de uma causa frequente de internação. E estar desidratado nessa hora se relaciona ao agravamento de doenças e mortalidade;
  • Adultos saudáveis, com acesso à água, raramente têm desidratação. Mas aqueles que se exercitam ou trabalham sob altas temperaturas devem ficar atentos.

Por que é importante manter-se hidratado

Imagem: iStock

Beber água com regularidade é considerado uma medida simples que tem o potencial de prevenir doenças e complicações associadas à desidratação.

Quando seu organismo fica muito tempo desidratado, podem ser observados problemas como:

  • Aumento do risco para doenças urinárias e renais
  • Alterações nas funções cognitivas
  • Mudanças metabólicas

    Você pode prejudicar as funções renais e urinárias

    Melhorar a hidratação no dia a dia está associado à melhora da saúde renal e urinária, especialmente à redução do aparecimento de pedras nos rins e ao prolongamento do tempo de uma recaída.

    Já as prolongadas e repetidas crises de desidratação se relacionam a infecções de urina, às pedras nos rins e à perda da função renal.

    Entre os idosos, há ainda uma agravante: o possível uso de diferentes medicamentos, como os indicados para o tratamento da pressão alta que, junto à falta da água, podem levar à perda das funções renais, especialmente em épocas de altas temperaturas.

    • O quadro, conhecido como insuficiência renal, decorre do inadequado funcionamento dos rins que tem como resultado a dificuldade de excretar substâncias produzidas pelo metabolismo e que podem ser tóxicas quando se acumulam no corpo.

    Você pode se sentir confuso

    Pessoas idosas ou com problemas cognitivos, inclusive demência, podem ter maior dificuldade de prevenir a desidratação. Os cientistas já observaram que a falta consumo adequado de líquidos tem associação com o declínio da função cognitiva e também com estados confusionais agudos. No entanto, os estudos prosseguem para avaliar se a boa hidratação, por longo período, poderia melhorar a performance cognitiva. Na dúvida, é melhor prevenir que remediar. Dados publicados na revista científica Nutrients.

    Você pode abrir espaço para problemas metabólicos

    Manter-se hidratado com água e outras bebidas sem açúcar tem o potencial de reduzir o risco para doenças como a obesidade e o agravamento do diabetes.

    O equilíbrio hídrico corporal é alcançado por meio da ativação de mecanismos relacionados ao hormônio arginina-vasopressina (também conhecido como antidiurético) e à sede;

    Esse hormônio tem sido associado à desidratação, o que significa que deixar de beber água o suficiente pode ter um papel importante no aparecimento de doenças metabólicas;

    Quanto à obesidade, os cientistas seguem observando a relação com a desidratação, mas alguns estudos já apontam para o fato de que beber mais água facilita o menor consumo de calorias, o aumento do gasto energético e a queima da gordura corporal. Entre pessoas com diabetes descontrolado, a menor quantidade de água no organismo promove a maior concentração de açúcar no sangue, o que pode provocar picos glicêmicos e, portanto, levar a quadros de hiperglicemia.

    Os tipos de perda de água

    Imagem: iStock

    A perda de líquidos pode ser influenciada por diversos fatores e é classificada a partir de suas características:

    Isotônica: há perda conjunta de água e sódio (são exemplos: vômito, diarreia, transpiração, queimaduras etc.);

    Hipertônica: maior perda de água e menor perda de sódio por meio da pele, rins e pulmões (na presença de febre, doença renal como o diabetes insípido);



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