Por: Maria Caroline Leite

No mês de agosto, entre os dias 14 e 25, as cidades de Figueirão, Costa Rica, Alcinópolis, Sonora, Rio Verde, Rio Negro e Corguinho recepcionaram parceiros do programa institucional Trilha Rupestre. O objetivo foi realizar o I Inventário da Geodiversidade, que identificou características geológicas e paleontológicas da região.

Geólogas e professoras da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), realizaram um levantamento preliminar sobre as paisagens, rochas, fósseis, rios e aquíferos de cada município. A identificação dos recursos naturais pode auxiliar no desenvolvimento local a partir de seus atributos ambientais.

A Trilha Rupestre, projeto responsável pelo levantamento, é um programa que visa o fortalecimento cultural, turístico e econômico entre as cidades do Mato Grosso do Sul, tendo como gancho os que possuem sítios arqueológicos com artes rupestre.

Formando uma rota em 14 municípios do estado, o projeto é composto por seis eixos temáticos que se dividem entre arqueológico, geopaleontológico, químico-farmacêutico, alimentos, botânico e arte-cerâmico.

A partir dos estudos realizados pela Trilha Rupestre, e a popularização dos resultados científicos encontrados de cada região, o objetivo do projeto é fomentar a economia de maneira sustentável, preparando e capacitando a comunidade local para o desenvolvimento, gerando circulação de renda através da Bioeconomia e valorização identitária.

“Cada município possui características peculiares, as quais poderão ser objeto de enfoque para a diversificação da economia local, conjuntamente com os resultados dos outros eixos da Trilha”, comenta a professora e pesquisadora do programa, Sandra Gabas. Após a avaliação deste primeiro inventário, a equipe retornará em

cada município, em data a ser planejada, para o detalhamento de pontos selecionados, os quais serão decididos conjuntamente com os municípios.