Roupas e câmeras de segurança ajudarão na identificação da Mulher que foi atropelada e teve o corpo dilacerado na BR-163, em Rio Verde de Mato Grosso, no sábado (8).
Por conta de ser difícil o reconhecimento por familiares, a confirmação oficial da identidade será feita através de exame de DNA.
Tudo leva à identificação de uma mulher "que faz uso de excessivo de álcool e possui problemas psicológicos", segundo a Polícia Civil. Na noite anterior aos fatos, uma equipe da CCR MSVia, concessionária que administra a BR-163, informou que viu essa senhora transitando pela via.
Outro fato que leva a crer que se trata da mulher desaparecida são as roupas encontradas no local do acidente. Da Mesma Cor e estampa que foram reconhecidas por um motorista do Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) - instituição que faz o acompanhamento dessa senhora.
Os policiais foram ao imóvel onde a provável vítima mora, mas o esposo dela estava embriagado e não tinha condições de atender a equipe. Uma vizinha contou que a viu pela última vez na tarde de sexta-feira, dia 7, e que ela trajava uma roupa da mesma cor da que foi localizada no local do atropelamento. Outra vizinha comentou que a mulher frequentava a casa de uma benzedeira na região onde ocorreu o acidente. Ela continua desaparecida.
Entenda - Condutores que passavam pela estrada avistaram as partes do corpo sobre a pista e acionaram socorro no início da manhã de sábado, 8. Peritos, PRF (Polícia Rodoviária Federal), Polícia Civil e a CCR MSVia estiveram no local. Ainda, conforme apurado pela reportagem do Campo Grande News, imagens da câmera de segurança da rodovia mostram que a vítima estava no meio da pista, quando foi atropelada. Contudo, segundo o delegado Gabriel Cardoso, titular da delegacia de Rio Negro e que atendeu a ocorrência, apenas investigação demonstrará as circunstâncias.
Ainda, Cardoso comentou que tudo indica se tratar de um veículo de grande porte. "A Polícia Civil recomenda que a pessoa que se envolveu [motorista do veículo] se apresente, porque isso colaboraria com as investigações", pontua. Por conta de ainda não haver identificação oficial, o Campo Grande News optou por não divulgar o nome da vítima.
As partes do corpo estavam ao longo de 70 metros de rodovia, que foram sinalizadas com placas. Como uma das partes era o órgão genital, foi possível saber que a vítima era uma mulher. Contudo, não foram encontrados documentos pessoais no local.
CGNews
