No dia 18 de junho de 1975, há 48 anos atrás, uma geada dizimou as plantações de café em todo MS e em Rio Verde de Mato Grosso, Bandeirantes, Camapuã, *São Gabriel do Oeste, eliminou também todas as lavouras e as em fase de crescimento nessas regiões.
Se uma onda de frio polar como a de 1975, ocorresse novamente no Brasil, fato este que jamais pode ser descartado, seria o caos sobre o caos.Conforme jornais da época e o serviço de metereologia da Base Aérea de Mato Grosso, em 17 de julho de 1975 a temperatura mínima registrada em Camapuã, Rio Verde de Mato Grosso e São Gabriel do Oeste foi de -2°C negativos com sensação de -3°C negativos.
A potente onda de ar frio de1975 atravessou completamente a linha do Equador levando queda bruscas de temperatura em Estados como Amazonas e Roraima.
Nos anos 70/80, Bandeirantes, Camapuã, Rio Verde de Mato Grosso e São Gabriel do oeste, (desmembrado em 1980), eram os municípios, que despertaram a possibilidade de utilizar a área do cerrado para plantação de café e partir de 1971, várias fazendas cultivavam o CAFÈ, mas a geada acabou com tudo.
Nos anos 70/80, Bandeirantes, Camapuã, Rio Verde de Mato Grosso e São Gabriel do oeste, (desmembrado em 1980), eram os municípios, que despertaram a possibilidade de utilizar a área do cerrado para plantação de café e partir de 1971, várias fazendas cultivavam o CAFÈ, mas a geada acabou com tudo.
Nesses municípios, o crescimento das lavouras de café e banana perdiam-se de vista.
Havia plantações de café na região do Posto São Pedro, Congonhas, Capim Branco, Cervinho, antigo Posto Guaíba, Matadeira, Areado etc...
Nos livro de geografia e estudos sociais escolares, figuravam como grandes municípios produtores de café no estado.
O jornalista e historiador, da época Hildeberto Rubin Aléssio, lembra que naquele fatídico ano, produtores rurais de cidades como Jaraguari, São Gabriel do Oeste, Bandeirantes, Camapuã, Rio Verde de Mato Grosso, Aquidauana e Miranda apostaram seus investimentos e pedaços de terras no plantio do grão.
Nos livro de geografia e estudos sociais escolares, figuravam como grandes municípios produtores de café no estado.
O jornalista e historiador, da época Hildeberto Rubin Aléssio, lembra que naquele fatídico ano, produtores rurais de cidades como Jaraguari, São Gabriel do Oeste, Bandeirantes, Camapuã, Rio Verde de Mato Grosso, Aquidauana e Miranda apostaram seus investimentos e pedaços de terras no plantio do grão.
Muitos procuraram empréstimo com bancos para investir no sonho da agricultura do café.
Arquivo Histórico de Rio Verde
Mas a força da natureza não teria pena dos sonhos depositados naqueles cafezais.
Mas a força da natureza não teria pena dos sonhos depositados naqueles cafezais.
Ficaram os débitos junto ao Banco Brasil, pois não tinham o seguro nem financiamento como hoje.
Anos mais tarde foram obrigados a vender suas terras para outras pessoas.
Ficaram sem nada, ficaram pessoas empobrecidas, mesmo tendo feito o plantio correto e orientado pelo “IBC”, (Instituto Brasileiro do Café), comentou Aléssio.
O historiador relembra que muitos não suportaram a situação e, em depressão, atentaram contra a própria vida.
Conforme o Jornal Correio do Estado na época “O dia amanheceu gelado em 17 de julho de 1975 e o frio trouxe neve, morte e prejuízos.
A cafeicultura do Mato Grosso do Sul, foi "dizimada" pela geada. Estimavam-se na época que mais de 40 milhões de pés de cafés foram queimados pela geada.
No clarear do dia, de 8h, 9h, o pé de café começou a ficar marrom e queimou tudo, as folhas ficaram igual chocolate derretido.
Do pantanal, chegou a informação da morte de pelo menos 20 mil cabeças de gado.
Naquele ano, as cidades de Ponta Porã, Campo Grande e Dourados amanheceram cobertas com camadas de gelo, e no sul do estado, cidades ficaram sob o impacto de -4°C graus negativos. Uma grossa camada de gelo cobria casas, parte de algumas ruas, lavouras e automóveis. Poças d'água congelavam numa espessura de dois a seis centímetros.
Em Rio Verde de Mato Grosso, já foram registradas geadas intensas como o frios históricos registrados em 1955,1963,1975,1985 e 1994, que fizeram os termômetros registrarem temperaturas negativas em todo o Estado.
Recentemente, o frio registrado no mês de junho deste ano de 2023, causou prejuízos em algumas fazendas do pantanal de Rio Verde de Mato Grosso, onde conforme informações 398 cabeças de gado morreram em decorrência das baixas temperaturas registradas.
A geada dos referidos anos no estado, chegou a causar mortes também de pessoas e animais, além de prejuízos em lavouras.
Pesquisa: Paulo Sérgio Rodrigues
Fotos do Cafezal: Paraná/ Integração Nacional/ IBC/Google
Fontes: IBC, Correio do Estado, uolmidiamaxnews, Prefeitura de São Gabriel do Oeste, Noticias de Rio Verde, dados do Jornal A Gazeta/Curitiba – IBGE – Ministério da Integração Nacional - INMET/Folha de Londrina
Do pantanal, chegou a informação da morte de pelo menos 20 mil cabeças de gado.
Naquele ano, as cidades de Ponta Porã, Campo Grande e Dourados amanheceram cobertas com camadas de gelo, e no sul do estado, cidades ficaram sob o impacto de -4°C graus negativos. Uma grossa camada de gelo cobria casas, parte de algumas ruas, lavouras e automóveis. Poças d'água congelavam numa espessura de dois a seis centímetros.
Em Rio Verde de Mato Grosso, já foram registradas geadas intensas como o frios históricos registrados em 1955,1963,1975,1985 e 1994, que fizeram os termômetros registrarem temperaturas negativas em todo o Estado.
Recentemente, o frio registrado no mês de junho deste ano de 2023, causou prejuízos em algumas fazendas do pantanal de Rio Verde de Mato Grosso, onde conforme informações 398 cabeças de gado morreram em decorrência das baixas temperaturas registradas.
A geada dos referidos anos no estado, chegou a causar mortes também de pessoas e animais, além de prejuízos em lavouras.
Pesquisa: Paulo Sérgio Rodrigues
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