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Salgadeira que matou marido com veneno de rato e esquartejou corpo é denunciada pelo MPMS


O MPMS (Ministério Público Estadual) denunciou Aparecida Graciano de Souza, acusada de matar envenenado e esquartejar o marido Antônio Ricardo Cantarin, de 64 anos, em Selvíria, a 399 quilômetros de Campo Grande. Aparecida foi denunciada pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe com emprego de veneno. 

A denúncia foi recebida no dia 6 deste mês. O MPMS discorreu que o crime de homicídio foi praticado por motivo torpe ante a desproporcionalidade da reação gerada pela denunciada ao envenenar a vítima Antônio por achar que ele não a valorizava. Ainda segundo o ministério, “o crime foi praticado mediante dissimulação, visto que deu veneno à vítima, dizendo que era remédio, disfarçando sua verdadeira intenção de matar o ofendido.”

 “Ele morreu depois de tomar veneno de rato dado pela esposa, que acabou presa após a descoberta do crime no fim de semana. Além de matar, a mulher também esquartejou o corpo do marido e guardou partes em um freezer, que também era usado para guardar salgados e outros itens que ela vendia.”, relata a denúncia do MPMS.

 

Por fim, o promotor de Justiça, Luciano Lara Leite, afirmou que “requer a condenação da Denunciada em valor mínimo para reparação dos danos materiais ou morais sofridos pela vítima aos familiares, nos termos do art. 387, inciso IV, do CPP.”

Foram cerca de 8 horas até Antônio morrer envenenado

Foram cerca de 8 horas passando mal e agonizando antes que Antônio Ricardo Cantarin, de 64 anos, morresse em Selvíria. Ele morreu depois de tomar veneno de Rato Dado Pela esposa, que acabou presa após a descoberta do crime no fim de semana. Além de matar, a mulher também esquartejou o Corpo do marido e guardou partes em um freezer, que também era usado para guardar salgados e outros itens que ela vendia.

A mulher teve a prisão preventiva decretada no dia 28 de maio, em audiência de custódia. Segundo o delegado Felipe Rocha, a idosa disse ter dado veneno de rato para o marido por volta das 10 horas da manhã do dia 22 de maio.

 

O idoso passou mal na cama do quarto por um período de pelo menos 8 horas. Em depoimento, a salgadeira disse que depois de dar o veneno para o marido, ia de 10 em 10 minutos ao quarto para ver se Antônio tinha morrido.

Após perceber que o marido estava morto, já que ele ficou com os olhos vitrificados, ela colocou um lençol em cima do corpo e foi dormir em outro quarto da casa. Só no dia seguinte, preocupada com o que iria fazer com o corpo de Antônio, ela resolveu esquartejar a vítima. 

Experiência em matar porcos

O tronco de Antônio foi colocado dentro de uma mala, e a salgadeira deu em depoimento detalhes macabros de que foi difícil ‘acomodar’ o tronco do marido dentro da mala, devido ao tamanho e aos ossos do pescoço. A autora teria conhecimento de como desmembrar um corpo, já que segundo ela tinha experiência em matar porcos. 

 

Depois, ela desmembrou as pernas, os braços e a cabeça, que foram colocados dentro de sacos pretos e acondicionados dentro de um freezer, na sua casa. Com medo que começassem a dar falta de Antônio e o corpo começasse a cheirar mal, ela resolveu se livrar das partes. 

Como a mala onde estava o tronco era pesada e a mulher não conseguia carregar sozinha, ela pediu ajuda a dois vizinhos para colocar a mala no carro. Eles ainda teriam questionado o peso e o mau cheiro, mas ela deu a desculpa de que na mala havia retalhos de pano e por ter colocado veneno de rato na casa, poderia haver bicho morto nos retalhos.

Ela foi até a estrada no sentido a Três Lagoas e jogou a mala na beira da rodovia, voltando para casa em seguida.

No outro dia, 25 de maio, a mulher não conseguiu se desfazer do restante do corpo, pois o carro havia apresentado problema. Então, no dia 26, conseguiu deixar as outras partes também na saída para Três Lagoas.

Ela chegou a dizer para os vizinhos que parentes do marido haviam levado ele para tratamento em São José do Rio Preto, em São Paulo, depois de questionarem o sumiço de Antônio. 

Cansada de cuidar

Antônio sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e tinha dificuldades de locomoção, e segundo a mulher, apesar dos cuidados, o marido, antes de sofrer o AVC não a valorizava, ameaçando e dizendo que ela o roubava. Ela falou que era maltratada por ele.

Em interrogatório, a idosa contou que se lembrou de quando a irmã quase morreu ao ingerir veneno de rato, e por isso, resolveu dar ao marido, dizendo que era remédio. Ao anoitecer, constatou que o marido já havia morrido e ela cobriu o corpo com um lençol.

Midiamaxnews



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