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Inpa repassa no LabVerde conhecimento sobre a Amazônia para artistas de diferentes países

Notícias

Os Artistas receberão informações dos cientistas e serão capacitados para desenvolver seus discursos criativos, identificar problemas e soluções ambientais e refletir sobre o papel das artes na promoção do equilíbrio da natureza

Da Redação – Ascom Inpa

Foto: Acervo LabVerde

Aliar ciência, arte e natureza. Este é o foco da 2ª edição do LabVerde uma experiência de imersão de dez dias na floresta amazônica com proposta de “residência artística”. Serão palestras, workshops, seminários e expedições para estimular a criatividade de artistas a partir do convívio com a natureza. O evento acontecerá de 15 a 24 de setembro, na Reserva Florestal Adolpho Ducke (km 26 da AM-010) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC).

O evento é uma parceria entre o Inpa, por meio da Coordenação de Tecnologia Social (Cots), e a Manifesta Arte e Cultura, grupo profissional de indústria criativa que atua na produção de conteúdo transdisciplinar nas áreas de arte, urbanismo, cultura e desenvolvimento social.

Segundo a coordenadora da Cots, Denise Guiterrez, o grande ganho do projeto é poder contribuir com estudos interdisciplinares. “O projeto articula ciência, arte e cultura, usando informações científicas como base para fornecer elementos estéticos para o desenvolvimento de produções artísticas”, diz.

O LabVerde contará com a participação de vários especialistas, entre eles cincos pesquisadores do Inpa de áreas diversas de estudo (Carlos Bueno, Jochen Shöngart, Jansen Zuanon, Mario Cohn-Haft e Philip Fearnside), que mostrarão aos artistas diferentes visões do meio ambiente para que sirvam como subsídio para a criação de conteúdos inovadores no campo da cultura. “Essa é uma maneira de repassar conhecimento para a sociedade por meio dos artistas”, destaca a coordenadora.  

Também foram convidados para participar desta edição o professor da Universidade Federal do Amazonas, Fabrício Baccaro, responsável pela curadoria do conteúdo da área de ecologia do programa; o professor do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Valdely Kinupp; o escritor amazonense Marcio Souza, o músico e o instrumentista regional Celdo Braga e o artista plástico Roberto Evangelista um dos maiores artistas visuais da Região Amazônica.

A curadora de arte Lilian Fraiji, uma das idealizadoras do projeto, explica que esta edição do LabVerde em Manaus (a primeira aconteceu em 2013) vem com a proposta inovadora de “microrresidência”, onde os artistas receberão uma gama de informações dos cientistas e serão capacitados a desenvolver seus discursos criativos, identificar problemas e soluções ambientais e refletir sobre o papel das artes na promoção do equilíbrio da natureza. “A partir daí terão subsídios para se inspirarem e criarem seus trabalhos”, explica.   

A organização selecionou 18 artistas dentre os 146 inscritos, provenientes de 26 países. A jornada começa com uma viagem de barco a partir de Manaus e se aprofunda com a vivência na floresta. “A imersão permitirá que o grupo explore diferentes escalas e perspectivas da Amazônia com a mediação de especialistas nas áreas das artes, literatura, música, humanidades, biologia, ecologia e ciências naturais”, explica a curadora.

Selecionados

Os 18 artistas selecionados são: Adriá Juliá, Anna-Sophie Springer, Barbara Marcel, Blanca Botero, Daniel Kukla, Emmy Mikelson, Gustavo Torrezan, Guto Nóbrega, Kyle Tryhorn, Marcelo Moscheta, Markus von Platen, Pedro Vaz, Rihards Vitols, Simone Fontana Reis, Stahl Stenslie, Thiago Rocha Pitta, Tina Ribarits e Turenko Beça. O artista amazonense Turenko participou da seleção com os demais inscritos e de quebra ainda ganhou uma bolsa de participação.

Dentre os temas a serem trabalhados estão a representação da paisagem, a apropriação da natureza pelas artes, as soluções sustentáveis para a economia, os sons da natureza, as plantas alimentícias não convencionais, a mudança climática e os impactos ambientais.

Residência Artística 

O conceito de “residência artística” foi difundido nos anos 80 na Europa, Estados Unidos e Japão e é uma forma de apoio e incentivo ao desenvolvimento das artes. O propósito é oferecer moradias temporárias para que artistas possam se dedicar aos seus trabalhos. No Brasil, esta tendência é praticada por algumas instituições, como a Fundação Armando Alvares Penteado, em São Paulo, que oferecem “residências artísticas” para artistas do mundo todo.

Concebida nos moldes da Cité des Arts, em Paris (local que hospeda artistas do mundo todo), a “residência artística” é uma visão contemporânea das antigas bolsas de viagens. São projetos que têm como objetivo principal servir de residência temporária para artistas estrangeiros.

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