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Fridays for Future Brasil lança campanha internacional para combate ao Covid-19 na Amazônia.

SOS Amazônia tem como meta arrecadar R$ 1 milhão para doação de itens de higiene, alimentação e equipamentos de saúde. Contribuições podem ser feitas pelo site sosamazonia.fund

A campanha SOS Amazônia é uma iniciativa nossa, de jovens ativistas brasileiros e
internacionais criada com o intuito ajudar comunidades indígenas do território amazônico no
combate à Covid-19. Por meio de um financiamento coletivo internacional, o nosso objetivo é
arrecadar R$ 1 milhão para a compra de itens básicos de higiene e alimentação e investimentos
em equipamentos de saúde. A ação pretende beneficiar regiões como a cidade de Manaus e seu
entorno e o interior do estado do Amazonas.
As autoridades públicas da região emitiram um pedido de socorro ao mundo. Como
ativistas da causa socioambiental, não poderíamos ignorar esse pedido. Sabemos que não
podemos enfrentar a crise climática sem antes enfrentar a crise do coronavírus. Logo, se não
ajudarmos as populações da Floresta Amazônica, estaremos permitindo que ambas a crises se
desenvolvam. Nós precisamos escutar os cientistas, os médicos e as pessoas que estão sofrendo.
A ação é realizada em parceria com a Fundação Amazonas Sustentável, que se propôs a
receber e encaminhar os recursos do crowdfunding para as regiões e comunidades selecionadas
pelos ativistas. O Fridays for Future Brasil não representa uma organização formal, portanto não
temos autonomia legal e nem a estrutura para fazer esse tipo de ação. Escolhemos a FAS porque
eles concordaram em viabilizar nossos projetos. Os projetos foram concebidos após muitas
pesquisas e conversas com indígenas, que nos relataram as necessidades de suas comunidades.
As contribuições podem ser feitas por pessoas de qualquer país pelo site
sosamazonia.fund. O valor arrecadado será gerido por um comitê formado por nós e
representantes da FAS. Ao longo do encaminhamento dos recursos, informaremos o que está
sendo comprado e quais comunidades serão beneficiadas, mantendo a transparência de nossas
ações.

Por favor,
Salvem a Amazônia.
#DefendaOsDefensores
#DefendTheDefenders
Faça a sua contribuição pelo site sosamazonia.fund

Manifesto SOS Amazônia

No ano passado, nós marchamos pelas ruas, alertando o mundo sobre a emergência
climática. Escutamos promessas de um mundo melhor e de uma sociedade mais sustentável.
Agora voltamos com um pedido de ajuda a todos que estão dispostos a lutar contra esta nova
crise de forma efetiva. As autoridades públicas do coração da Amazônia emitiram um pedido de
socorro ao mundo – e isso não pode ser ignorado.
O sistema de saúde de Manaus, a capital do estado do Amazonas, cidade de referência
para grande parte dos povos tradicionais da maior parte da Amazônia, entrou em colapso. Assim,
as vidas de milhares de pessoas entraram em risco. A equipe da prefeitura da capital denunciou
mais de 100 mortes por dia em decorrência da Covid-19, quadro que pode ser ainda mais grave
em função das subnotificações. Precisamos ajudar tanto as populações rurais quanto as urbanas
a conter a disseminação do vírus e assim evitar a destruição do coração da floresta amazônica.
Ajudando a população urbana, ajudaremos também os povos tradicionais, uma vez que
os hospitais terão mais espaço e recursos para tratá-los adequadamente com segurança e
eficiência.
A emergência climática é o maior desafio da nossa geração. A morte em massa da
população da Amazônia e, ressaltamos, das populações nativas, será uma perda com
consequências globais.
Para piorar o quadro de emergência do Brasil, além de ignorar a crise pela qual estamos
passando, o nosso governo atual se mostrou contrário às pautas ambientais. Ano passado,
Bolsonaro declarou que o desmatamento no país é “cultural” e que não vai acabar. Em 2019, a
área total desmatada da Amazônia foi de 172 mil campos de futebol. Esse é o perfil de um
governo ecocida e genocida, que coloca o lucro acima de vidas, da natureza e do futuro da
humanidade, e que foge quando suas irresponsabilidades e incapacidades são expostas.
Temos que lutar para que no futuro tenhamos líderes que ajam a favor do povo e do
nosso planeta. As consequências da morte dos povos da Amazônia e da destruição da floresta
amazônica serão globais. Nos ajudem a agir AGORA!

Quem são os defensores?

Somos 16 ativistas climáticos de diferentes lugares do mundo que fazem parte do
movimento Fridays For Future (Sextas-feiras pelo futuro – Greve Pelo Clima). Este movimento
consiste em milhões de ativistas espalhados pelos continentes para advogar que seus governos
sigam o Acordo de Paris e parem de poluir a atmosfera com CO2. Além de sua colaboração
internacional, cada jovem ativista trabalha em questões mais específicas em seus países e
comunidades para promover as mudanças necessárias dentro de suas organizações.

Abel Rodrigues, 20, é um ativista climático brasileiro da Floresta Amazônica que participa do
movimento Fridays for Future em Portugal e no Brasil. Seu ativismo é focado em promover uma
economia mais sustentável para a sociedade, fontes sustentáveis de energia e a preservação da
maior floresta tropical do mundo. Além disso, justiça social para todos em todos os lugares e um
mundo mais unido. Acredita que todos os líderes globais devem agir imediatamente contra a
emergência climática.

Amália Garcez, 17, uma ativista climática do sul do Brasil, é parte do movimento Fridays for
Future, atuando localmente, nacionalmente e internacionalmente. Amália foca seu ativismo na
luta pela justiça social e climática, trabalho em rede, conectando pessoas de grupos diferentes
para fortalecer a pauta climática. Ela deseja incentivar pessoas de todas as idades a tomar
medidas para evitar a crise climática e conscientizar outras questões sociais ligadas ao meio
ambiente. Localmente, ela está envolvida na oposição e protestos públicos contra o projeto de
mina e fracking de carvão perto de sua cidade Porto Alegre. Amália também está interessada na
saúde planetária e em encontrar novas maneiras de o planeta Terra permanecer cheio de vida.
Empreende o máximo possível de esforços para garantir um bom futuro para a humanidade e
para o planeta.

Anna Kernahan, 17, é uma ativista climática norte-irlandesa que faz greves pelo clima sozinha,
representando o Fridays for Future Belfast e NISCN (Northern Ireland Students’ Climate Network).
Toda semana sem falhar, às vezes com companhia, mas frequentemente sozinha, ela protesta na
estátua Spirit of Belfast em Cornmarket, Belfast. Anna está na vanguarda de uma onda de
mudanças que está varrendo o país – alterando o discurso social, o cenário político e os valores
culturais – e afetando todos os pessoa que está preocupada com o futuro da civilização e da vida
na terra.

Aurélie Bray, 17, é uma ativista climática kiwi no movimento da Greve Escolar Pelo Clima na Nova
Zelândia. Atualmente, o movimento está trabalhando em uma grande campanha para promover
o ‘Green New Deal’, um projeto que eles criaram em colaboração, ordenando que seu governo
tenha uma forte consciência ambiental ao tomar todas as decisões de recuperaçãopós- pandemia.

Bianca Castro, 19, é uma ativista climática portuguesa no movimento Fridays for Future. Seu
ativismo está focado na interseccionalidade da luta contra as mudanças climáticas, em como a
justiça climática significa e é justiça social; e na importância do papel da arte no ativismo. Ela luta

Fernanda Rodrigues, 15, é uma ativista brasileira da Floresta Amazônica. Iniciou o movimento
sextas-feiras para o futuro em Belém para alertar a sociedade da Amazônia sobre o impacto da
destruição da floresta.

Greta Thunberg, 17, Suécia, quanto internacionalmente dentro do movimento Fridays for Future
organizadora ativa, tanto localmente em Estocolmo, sua cidade natal e nacionalmente na
escolares pelo clima na frente do parlamento sueco em agosto de 2018. Agora ela é uma
é uma ativista climática e ambiental sueca que começou a fazer greves

Iann Coêlho, 18, é um ativista socioambiental que integra o grupo nacional e o núcleo local da
greve climática no brasil, respectivamente Fridays for Future Brasil e Jovens pelo Clima Brasília.
Os focos da atividade dele são os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, a atuação da
juventude nos campos de decisão e a luta contra as ações de greenwashing de empresas e países
que querem se aproveitar da luta ambiental para se promover.

Isabelle Axelsson, 19, é uma ativista climática sueca e participa do movimento Fridays for Future.
Isabelle concentra seu ativismo e estudos principalmente no aspecto de justiça climática e da
crise climática; uma transição para uma sociedade pró clima que garanta equidade e padrões de
vida aceitáveis para todos, especialmente para as pessoas mais vulneráveis às consequências da
crise climática. Com isso, ela quer dizer que Suécia e mais países do norte Global devem assumir
a responsabilidade por suas emissões atuais e históricas antes de exigir que outros façam o
mesmo.

Janderson Sarmento, 21 anos, ativista climático atuante no Fridays for Future Brasil e Friday for
Future Amazônia, facilitador do Greenpeace Manaus e membro do conselho criativo ambiental
presidido pela comissão de meio ambiente e desenvolvimento sustentável da assembleia
legislativa do estado do Amazonas, focado em mobilização e engajamento social e incidência
política nos espaços de tomadas de decisões, luta em defesa do meio ambiente e pela paz
inspirando pessoas a mudarem atitudes e comportamentos e a serem responsáveis pelo planeta,
para um mundo ambientalmente seguro e socialmente justo que ofereça esperança para esta e
para as futuras gerações. de gênero e ação contra a mudança global do clima.

Daniel Holanda, 18, é membro do Fridays for Future Brasil desde 2019, onde atua na
comunicação, elaboração de projetos e redes sociais. Também é ativista na organização de
liderança jovem Engajamundo, na implementação da Agenda 2030 e seus ODS. Pelo Fridays for
Future Brasil, além de ser responsável por pesquisas de apoio ao grupo, elaboração e execução
de projetos, organiza as manifestações em combate às mudanças climáticas, em Goiás. No
EngajaMundo, defende firmemente as causas sociais como a erradicação da pobreza, igualdade pelos direitos humanos e animais e acredita que a “máquina fóssil” deve parar para que todos nós, seres vivos, tenhamos um futuro digno na Terra.

João Duccini, 21, é um ativista brasileiro que luta pelo clima e pelos animais, com o
movimento Fridays for Future e Anonymous for the Voiceless. Ele luta por emissões
líquidas de carbono zero e pelo fim da exploração animal em direção à coexistência pacífica dos
seres humanos e da natureza. Ele também busca uma sociedade baseada na igualdade, onde as
pessoas sejam aceitas por quem são, sem serem julgadas. João administra “@7ourworld”, uma
página do Instagram onde tenta conscientizar as pessoas sobre os impactos negativos dos seres
humanos nas mudanças climáticas e na indústria animal, estudando dados científicos, livros,
artigos e relatórios.

Luisa Neubauer, 24, é ativista climática e estudante alemã. Ela é uma organizadora da greve
escolar pelo clima na Alemanha e defende uma política climática que cumpra e supere o Acordo
de Paris. Neubauer faz parte da Aliança 90/Os Verdes e da Juventude Verde.

Samela sateré Mawé, indígena do povo sateré Mawé, estudante de biologia da universidade do
Estado do Amazonas, integrante da associação de mulheres indígenas sateré Mawé- AMISM e
participante do movimento dos estudantes indígenas do Amazonas-Meiam.

Sandiely Vilacio, estudante e indígena do povo sateré Mawé. Os Sateré-Mawé são povos
originários da região do baixo rio Amazonas e inventores da cultura do guaraná, fruto amazônico
que foi beneficiado por eles, dando origem à bebida que é conhecida no mundo inteiro. Mas, o
artesanato sempre esteve presente no cotidiano do grupo, que é falante da língua de mesmo
nome da etnia e pertencente ao tronco linguístico Tupi.

Valentina Ruas, 16 anos, é ativista social e climática brasileira, atuando no Fridays for Future e
no Jovens Pelo Clima – Brasília. Ela concentra seu trabalho na influência direta entre mudanças
climáticas, degradação ambiental e relações interpessoais. Um de seus objetivos é incentivar a
juventude a se mobilizar para lutar por seu direito de coexistir com um ambiente ecologicamente
seguro e favorável à vida, além de aumentar a conscientização sobre o perigo do colapso
climático.



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