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Principais temas abordados no Seminário CEBDS Visão 2050

O Seminário CEBDS Visão 2050: O Futuro é feito agora, realizado no dia 05 de setembro, em SP, reuniu cerca de 180 profissionais das 60 empresas associadas ao CEBDS e lideranças da Shell, Siemens, Neoenergia, Alcoa, Braskem, Itaú, Cofco e instituições como a Abag e Abrafrutas.

Foi consenso que o setor empresarial enfrenta desafios de curto e médio prazos, assim como a necessidade urgente de incorporar processos e/ou hábitos sustentáveis e de vanguarda.

Com diversos painéis, os profissionais destacaram que o Brasil não pode desperdiçar oportunidades e que as tecnologias disponíveis no mercado devem ser usadas como aliadas dos negócios. Segundo a presidente do CEBDS, Marina Grossi, o exercício de planejar o futuro é de extrema importância e as empresas precisam ser indutoras de novos padrões e liderar a transição.

“Os empresários devem se comprometer com esses valores. Eles é que farão a diferença para o cliente e acabarão afetando os resultados das empresas que lideram”, afirmou Marina Grossi.

Prêmio CEBDS de Liderança Feminina anunciou vencedoras

As ganhadoras da edição 2019 do Prêmio CEBDS de Liderança Feminina, na categoria Empresas Associadas, foram as executivas Cristiane Lourenço, Gerente de Desenvolvimento Sustentável e Parcerias na cadeia de valor da Bayer Crop Science, Laura Cristina da Fonseca Porto, Diretora de Renováveis da Neoenergia, e Teresa Vernaglia, presidente da BRK Ambiental.

Pelo voto popular, Glaucimar Peticov, diretora executiva responsável pelas áreas de Recursos Humanos, Marketing, Ouvidoria e PMO do Banco Bradesco foi a vencedora. Os projetos Schneider Electric de Desenvolvimento da Liderança Feminina, da Schneider Eletric, e Menina-Mulher, da Alcoa, conquistaram o prêmio na categoria Iniciativa Novas Líderes.

Em sua terceira edição, o reconhecimento foi idealizado com o objetivo de impulsionar no Brasil o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – ODS 5, que visa alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas até 2030.

De acordo com a presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Marina Grossi, a iniciativa é uma oportunidade para reconhecer mulheres líderes de empresas que contribuem para o alcance dos ODS e pessoas e projetos que dedicam esforços a promover a igualdade de gênero.

“Esse é dos grandes desafios da nossa sociedade que deve ser assumido por todos e o CEBDS contribui para fomentar o engajamento de todos neste tema que, além de ser um direito fundamental, é a base necessária para a construção de um mundo pacífico, próspero e sustentável”, destacou Marina.

Líderes mostraram a importância da representatividade e igualdade

Um dos aspectos sobre direitos humanos que vem recebendo atenção do CEBDS diz respeito à sub-representação de mulheres e negros nas empresas, na política e no setor público em geral.

Principalmente no que diz respeito à responsabilidade das empresas, dada a influência econômica dessas organizações. Levantamento da Global Justice Now conclui que, das 100 maiores organizações econômicas mundiais, 31 são Estados e 69 são multinacionais.

“A questão dos direitos humanos vai conseguir ser resolvida quando todos conseguirem olhar o mundo por essa ótica e ver como o mundo seria um lugar melhor. O Brasil hoje é campeão de concentração de renda, o que aprofunda o abismo social”, avalia Marcus Bicudo, CEO da Vedacit.

Dessa forma, cabe às empresas assumir compromissos em benefícios para a sociedade, além de práticas que permitam o gerenciamento do negócio a fim de minimizar impactos negativos e potencializar impactos positivos.

Como o setor empresarial vê a transição energética?

A transição para uma economia de baixo carbono já é uma realidade até nas empresas mais tradicionais de combustíveis fósseis, que já estão investindo em energias renováveis. A necessidade de Brasil retomar o crescimento econômico sustentado nos próximos anos demandará mais energia, uma vez que expansão do PIB e consumo energético estão correlacionados.

A questão fundamental para o futuro, portanto, é a consolidação dos investimentos em fontes energéticas limpas, reduzindo a participação de combustíveis fósseis, a fim de atender à urgente demanda por crescimento, sobretudo se for superior às atuais projeções.

“Uma forma de descarbonizar a economia é a eletrificação. O Brasil tem uma vantagem competitiva de ter fontes renováveis de energia e um potencial de crescer. As renováveis estão quebrando fronteiras nos leilões.

Também é preciso investir em eficiência energética. A Neoenergia já tem investimentos de R$ 500 milhões, principalmente no consumidor de baixa renda e projetos de educação”, disse Solange Ribeiro, da NeoenergiaBR.

Lideranças femininas discutiram como tornar o mercado de trabalho mais inclusivo

A garantia da igualdade de gênero, além de direito fundamental, é base necessária para a construção de um mundo pacífico, próspero e sustentável, conforme indica o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5.

Esse foi um dos consensos no painel Liderança Feminina, realizado no Seminário CEBDS 2019, que contou com a participação de Adriana Carvalho (ONU Mulheres), Ana Bavon (Business for People), Ana Lúcia Salmeron (Schneider Electric) e Maite Schneider (Trans Empregos). O debate teve a moderação da jornalista Flavia Oliveira.

A questão perpassa por diversos temas da agenda Visão 2050 e, além de legislação específica, demanda engajamento de toda a sociedade. O propósito é garantir a participação plena das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública.

“Como podemos caminhar mais rápido para acabar com a desigualdade? O primeiro segredo é trabalhar em rede. Precisamos juntar todos os atores, pois um mundo mais igual é melhor para todos”, avalia Adriana Carvalho, gerente de projetos da ONU Mulheres.

Qual o papel da inovação para superar os desafios da mudanças climáticas?

As mudanças climáticas representam um desafio sem precedentes para os governos, setor privado, academia e sociedade civil. O último relatório divulgado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) foi taxativo:

Mudanças sem precedentes são necessárias para limitar o aumento médio da temperatura global da superfície terrestre a 1,5 graus Celsius. Empenhado em construir soluções junto ao setor privado, o CEBDS voltou seu olhar para a cadeia do agronegócio, desde a produção até o consumidor final.

Problemas fitossanitários, mudança na geografia dos cultivos, eventos extremos, como secas e tempestades, perda de polinizadores e mudanças abruptas do regime hídrico, são alguns dos efeitos práticos e locais das mudanças climáticas.

Nesse contexto, que a princípio soa desanimador, novas iniciativas buscam promover a inserção da inteligência climática, ou seja, como tornar o setor mais resiliente às mudanças climáticas, no setor de agricultura e alimentos com objetivo de aumentar em 50% a disponibilidade de alimentos nutritivos, enquanto reduz em 50% as emissões de GEE.

“A Bayer está criando um comitê global de sustentabilidade, com especialistas e stakeholders, em busca de novas ideias e desafios. Nesse sentido estamos tentando trazer a solução para produzir mais de uma forma melhor”, disse Alessandra Fajardo, da Bayer.

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