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Mudando a formação dos engenheiros – um exemplo…

Arquivo pessoal do autor.

No “Engenharia em Pauta” anterior (no.181), conversamos sobre algumas “dicas” sobre como seria possível alterar a metodologia dos cursos de Engenharia para que eles se tornassem mais eficazes nestes modernos tempos que correm… Agora, vamos a um exemplo, que realmente aconteceu, com um ótimo resultado.

O cenário: início do segundo ano de um curso de engenharia, com viés tecnológico, em uma atividade curricular complementar, com duração de um semestre, e com carga horária semanal de duas horas. O professor propôs um desafio aos alunos, que consistia em desenvolver o modelo de um Elevador para servir a uma pedreira remota, transportando Seus funcionários, material, etc. A “Área de Corte” da pedreira estava a cinquenta metros de altura, e não era disponível nenhum tipo de combustível (eletricidade, óleo diesel, gasolina, gás, etc.) para o acionamento dos motores do elevador. Portanto, a energia a utilizar seria apenas a Energia Potencial Gravitacional das pedras que teriam que ser descarregadas a partir da zona de corte… E mais: o elevador teria que funcionar sem interromper, de forma alguma, o descarregamento das pedras… No modelo físico que deveria ser construído (protótipo), poderia ser utilizada a altura de cinquenta centímetros, e as pedras seriam simuladas por bolas de gude. Um belo problema de engenharia!

Iniciada a atividade, o professor se reunia com a turma quando solicitado, em sua a totalidade ou individualmente, para esclarecimentos, introdução de novos modos de pensar ou abordagem do problema, etc., mas nunca para dar ideias! Os alunos teriam que resolver sozinhos o desafio, sendo que no final do semestre haveria uma exposição pública, sendo que a avaliação seria feita por convidados, ligados a diversos ramos do conhecimento humano e mesmo tecnológico. A instituição disponibilizou oficinas, e todo o apoio necessário para a confecção dos protótipos, pelos próprios alunos, após terem elaborado seus projetos e modelos teóricos.

Um dos projetos concluídos é a figura ilustrativa desta “Engenharia em Pauta”. Missão cumprida, elevador em plena operação e funcionando perfeitamente bem, dentro de todos os requisitos da proposta de projeto… E é possível constatar a alegria dos participantes do grupo! E como aprenderam, segundo as conclusões a que chegaram nos seus relatórios finais… Pensaram criativamente, trabalharam e discutiram em grupo, procuraram informações em diversas fontes, revisaram seus conhecimento de física e outros que sentiram ser necessários, trabalharam com profissionais da área de carpintaria e serralheria, e aprenderam a utilizar ferramentas, com as quais, conforme relataram, nunca tinham trabalhado… Sujaram as mãos com tinta, erraram e corrigiram, aprenderam com os erros, enfim viveram nossos dramas de engenheiros em ação!

É isto aí! Porque não fazer os estudantes de engenharia “viverem” a engenharia?

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Por: engenhariae.com.br



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