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Rio passa a ser a capital mundial da bicicleta

Desde sexta-feira (9) até o dia 15 de junho, o Rio de Janeiro passa a ser a capital mundial da Bicicleta. Três eventos sobre ciclismo urbano ocorrem quase simultaneamente na cidade, a começar pelo Bicicultura 2018, o internacional Velo-City 2018, e o Encontro Latino-americano de Sistemas de Bicicletas Públicas e Compartilhadas. Palestras, seminários, oficinas, apresentações culturais, exposição de bicicletas e, claro, bicicletadas, compõem a programação dos três eventos, com representantes de todo o Brasil e de vários pontos do mundo. 

Com programação bem diversificada, os eventos irão abordar desde os impactos urbanos do uso da bicicleta, a parte técnica da bicicleta, infraestrutura, sistemas de bike-share, até questões de saúde e de segurança para pedestres Nas Cidades brasileiras. Estaremos acompanhando algumas atividades com o apoio de nossa colaboradora Marilia Hildebrand e de outros parceiros presentes aos eventos. 

Bicicletas e sistemas de transportes sobre trilhos desempenharam um papel importante durante a recente greve dos caminhoneiros e a consequente falta de combustíveis. A crise  revelou nossa total dependência do transporte em caminhões e dos combustíveis fósseis. Frotas de ônibus quase pararam e até usinas de eletricidade ficaram desativadas pela falta do diesel. Apesar dos problemas, o episódio serviu para acalmar o trânsito nas cidades e até melhorar a qualidade do ar, que se tornou menos poluido, especialmente nas grandes cidades. A greve pode ser vista como um “evento” que nos permitiu testar outras formas de mobilidade, de uso das ruas.

Caberia ao poder público aproveitar o experimento, discutir o tema com a sociedade e desenvolver projetos para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, com todas as suas consequências econômicas, ambientais e de saúde pública. Um bom exemplo foi a inauguração da estação do BikeSampa no Terminal de Ônibus de Cidade Tiradentes, extremo leste de São Paulo: os usuários poderão chegar de ônibus, pegar uma bicicleta, levá-la para casa e devolvê-la no dia seguinte. Um ótimo exemplo de integração entre diferentes modos de transporte público, de forma sustentável e de baixo impacto ambiental.

A propósito, lembramos que o engenheiro Olimpio Alvares acaba de assumir o blog Palavra de Especialista. Em seu primeiro texto, ele pondera que enquanto outros países já adotam restrições às máquinas que queimam petróleo, no Brasil, o Conama está propondo um afrouxamento nos regulamentos da poluição! Ministério Público e organizações da sociedade civil tentam barrar a medida, mas – sem governo  – corremos o risco de engolir mais este sapo fumacento.

Para concluir de forma mais otimista, nos reportamos ao post de Uirá Lourenço, do blog Brasília para Pessoas, que vê a Capital Federal com olhos atentos, para o bem e mal, e para além destes dias tristes e sombrios.

Leia também:
Bicicletas sem estações chegam a São Paulo
Economia da bicicleta no Brasil
Como viabilizar o uso de bicicletas nas cidades brasileiras?
“País trocou trens por caminhões e sucateou ferrovias”

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Por: www.mobilize.org.br



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