O consumidor brasileiro está optando pela carne de frango.

Consumimos 42 kg per capita, mais do que todas as outras carnes, e superando a tradição da própria Carne bovina que era a mais consumida pelo brasileiro.

No passado um bifinho com arroz e feijão todos os dias era o cardápio popular da nossa alimentação, frango, na década de 80 não ultrapassava 10 kg per capita, era comida de hospital e do domingo com a macarronada.

Isso mudou!

E mudou graças a toda uma cadeia produtiva que se modernizou, desde a genética, que passou a premiar as partes nobres do frango e no seu valor no desmanche dentro do frigorífico, as campanhas de propaganda, e a distribuição, as famosas assadeiras de frango em todas as esquinas do país.

Popularizaram essa proteína, a tornando barata, boa e acessível, e ainda liberando as donas de casa de passar o domingo na cozinha, antes do almoço, preparando, durante o almoço servindo e após o almoço lavando pratos. Além de ir avícola mais próxima, escolher e matar o seu franguinho.

Do que o Brasil produz de frangos, 66% ficam no país, o consumidor brasileiro é o maior cliente da indústria avícola do Brasil.

Cerca de 1/3 exportamos para 160 países.

Agora qual foi a alavanca da modernização e explosão do frango no Brasil?

Foi pelos desafios das exportações.
Para sermos competitivos no mundo precisamos mudar e assumir conhecimentos, tecnologias e a integração das cadeias produtivas, de indústrias e do cooperativismo.

E com novas métricas novos padrões de performance e nova gestão, passamos a produzir essa proteína boa, barata e acessível, para ganhar mercados no exterior e para abastecer e suprir toda a população brasileira.

O frango é um belo exemplo de evolução e de marketing de uma proteína animal, e deveria ser olhado com atenção pelas demais cadeias produtivas da carne bovina, do suíno e do pescado, além do ovo e do leite.

Temos hoje e agora as duas maiores empresas do mundo de proteína animal, a JBS e a Marfrig, que recentemente adquiriu a National Beef dos Estados Unidos.

Tem muita coisa que vai mudar no negócio das carnes, o Brasil lidera o setor no mundo, precisamos de uma revolução de gestão e de comunicação.

Além dos concorrentes, veganos reagem, e o mundo das comidas passa a ser uma babelandia, de nichos, segmentos e as mais diferentes visões e opiniões.

Alimentação será educação.

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