RIO – Puxada pelo avanço da Publicidade e das assinaturas digitais, a Receita do “New York Times” avançou 6,1% no terceiro trimestre, para US$ 386 milhões. O bom desempenho do segmento digital ajudou a compensar uma perda de 20% da receita com publicidade no jornal impresso.
A receita com a publicidade digital subiu 11%, para US$ 49 milhões. Ao mesmo tempo, o número de assinantes digitais cresceu em 105 mil, levando a receita com assinaturas digitais a US$ 86 milhões — uma alta de 46%.
Incluindo os produtos como caça-palavras e receitas culinárias, o jornal tem hoje quase 2,5 milhões de assinaturas exclusivamente digitais. Apesar do bom desempenho dos negócios digitais, o jornal não ficou imune à crise do impresso. A queda de publicidade neste segmento foi de 20%, levando a um recuo de 9% na receita total com publicidade.
— Este foi mais um trimestre forte — disse, em teleconferência de resultados, o diretor-executivo da publicação, Mark Thompson, apesar de afirmar que o cenário para a publicidade impressa se mantenha “desafiador”.
Thompson apontou que o jornal está no caminho para atingir sua meta de US$ 800 milhões de receita digital até 2020 e ressaltou que considerava o projeto de alcançar um total de dez milhões de assinantes digitais em algum momento é “razoável”.
O lucro operacional do jornal chegou a US$ 33 milhões no terceiro trimestre, ou US$ 9 milhões a mais que em igual período de 2016.
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