LONDRES – Cerca de 14 funcionários de duas unidades do McDonald’s no Reino Unido, em Cambridge and Crayford, entraram em greve nesta segunda-feira no primeiro movimento deste tipo naquele país. Eles reivindicam aumento no pagamento da hora trabalhada para dez libras (US$ 13), o fim dos contratos de “zero hora”, que não definem o número de horas a serem trabalhadas, entre outras.
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Segundo um porta-voz do McDonald’s, que opera no Reino Unido desde 1974, os grevistas representam menos da metade dos 33 membros do sindicato que votaram pelo movimento e que a razão alegada para decretar a greve deve-se a problemas internos e não de pagamentos ou mudança nos contratos.
Ele afirmou ainda que a companhia e suas franqueadas ofereciam aos funcionários a opção de um contrato com horas definidas de trabalho, mas cerca de 86% desses funcionários optaram por terem contratos flexíveis.
Um sindicato que disse representar os trabalhadores afirmou que os grevistas também reivindicam monitores para supervisionar as lojas no país, acrescentando que dois gerentes em Cambridge foram suspensos neste ano por praticarem bullying e assédio.
O movimento na Grã-Bretanha coincidiu com atos semelhantes nos EUA e na Bélgica.
O líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, disse que apoia “os bravos funcionários do McDonald’s, que estão fazendo história hoje”.
_ Eles estão defendendo os direitos dos trabalhadores ao liderarem a primeira greve de um McDonald’s na história do Reino Unido – afirmou.
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