RIO – O dólar e os juros reagem ao resultado do índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos, de estabilidade em junho e de alta de 1,6% em 12 meses. O dado ganhou especial relevância depois que a presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central americano), Janet Yellen, afirmou que é a inflação a variável-chave para o rumo da política monetária.
Com isso, o dado reafirma a visão de que a alta dos juros por lá continuará sendo feita de forma muito cautelosa, o que mantém um cenário favorável a ativos de risco. Em reação, o dólar rompeu o suporte de R$ 3,20, seguindo o movimento global de enfraquecimento da Moeda Americana. Às 10h07, a moeda americana recuava 0,44%, para R$ 3,1936.
No mercado de renda fixa, os DIs também acentuaram a queda: o contrato com vencimento em janeiro/2021 tinha taxa de 9,770% (9,820% ontem) e em janeiro/2023 era negociado a 10,230% (10,270% ontem). Os investidores avaliam ainda o resultado do IBC-Br, o índice de atividade econômica do Banco Central (BC), bem mais fraco do que o esperado, reforça a tendência de baixa dos contratos mais curtos. O dado referente a maio registrou queda de 0,51%, ante expectativa de crescimento de 0,3%.
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