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Manifestantes se reúnem para marcha no último dia do G-20


Protesto contra o G-20, em Hamburgo – Matthias Schrader / AP

HAMBURGO – Encapuzados e vestidos de preto, militantes do movimento anticapitalista Black Bloc começam a chegar na linha de frente da principal manifestação contra a cúpula do G-20, em Hamburgo, na Alemanha, onde pelo menos 40 mil pessoas já estão reunidas na manhã deste sábado. Segundo a polícia, que se prepara com equipamentos nas ruas, a medida começa a levantar temores de que este sábado se torne o terceiro dia de confrontos, após protestos que deixaram mais de 200 policiais feridos.

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Convocada sob o lema “Solidariedade sem fronteiras em vez de G-20”, a marcha prevê 100 mil pessoas, entre grupos anticapitalistas, o movimento ATTAC (Associação pela Tributação das Transações Financeiras para Ajuda aos Cidadãos), coletivos de imigrantes e da comunidade LGBT, etc. O objetivo é sair em direção ao centro de congressos, onde acontece a cúpula.

Mais cedo, porém, o chefe da polícia de Hamburgo avisou que acredita que esses radicais devam se unir à marcha.

Depois de uma noite de tumultos, com lojas saqueadas, fogos de artifício, objetos arremessados e barricadas de fogo na rua, o centro da cidade amanheceu fechado neste sábado, com lojas protegidas por seguranças.

Imagens de fumaça erguendo-se sobre a cidade, carros em chamas, lojas destruídas e ruas inundadas com detritos levantaram dúvidas sobre a estratégia, e polícia de Hamburgo teve que pedir reforços em toda a Alemanha.

Enquanto isso, funcionários e líderes mundiais dão os retoques finais na comunicado oficial da cúpula, que trata de questões que vão desde comércio às alterações climáticas no último dia da reunião.

Tempo quente no primeiro dia do encontro de líderes do G-20 na Alemanha

  • Manifestante atira pedra na direção de policiais durante protesto contra a cúpula do G-20, em Hamburgo, na AlemanhaFoto: CHRISTOF STACHE / AFP

  • Policiais fortemente armados, no distrito de Schanze, durante os protestos em Hamburgo Foto: KAI PFAFFENBACH / REUTERS

  • Policiais usam canhões de água contra manifestantes no segundo dia de protestos contra a cúpula do G-20, que começa nesta sexta-feira em Hamburgo, na AlemanhaFoto: Daniel Reinhardt / AP

  • Os líderes do G-20 na foto oficial da cúpula. O grupo reúne os países mais industrializados do mundoFoto: Michael Sohn / AP

  • Manifestantes fantasiados de palhaços provocam policiais durante o protesto BlockG-20. A marcha é anticapitalismo e antiglobalizaçãoFoto: Daniel Bockwoldt / AP

  • A chanceler alemã, Angela Markel, dá as boas-vindas ao presidente americano Donald Trump na chegada à cúpula do G-20Foto: Jens Meyer / AP

  • A chanceler alemã, Angela Merkel, recebe o presidente Michel Temer na cúpula. O objetivo dos protestos nesta sexta era bloquear os acessos ao encontro Foto: Jens Meyer / AP

  • Bombeiro apaga fogo de carro durante protesto contra a cúpula do G-20, em Hamburgo. Muitas lojas e empresas da cidade de 1,7 milhão de habitantes fecharam as portas por causa dos tumultosFoto: Bodo Marks / AP

  • O presidente russo, Vladimir Putin, cumprimenta a chanceler alemã, Angela Merkel, na chegada ao centro de convenções onde o encontro aconteceFoto: POOL / REUTERS

  • Policiais detêm um manifestante no protesto contra a reunião do G-20 em HamburgoFoto: Daniel Reinhardt / AP

  • Manifestantes usam máscaras de protesto contra a reunião. Cerca de 20.000 policiais estão espalhados por Hamburgo. O tráfego em torno do centro de convenções está bloqueado e nos arredores dos hotéis em que os líderes estão hospedadosFoto: David Young / AP

  • Policial impede manifestantes de chegarem à zona de bloqueio, próxima ao local onde os líderes do G-20 estão reunidosFoto: Markus Scholz / AP

  • Manifestantes contidos pela polícia recebem jato de água, durante protestos contra o G-20 em HamburgoFoto: Daniel Reinhardt / AP

  • Policiais carregam um manifestante que bloqueou uma rua em protesto contra o G-20. No total estão previstas cerca de 30 protestos durante a cúpula. Os líderes ali reunidos representam 80% da riqueza do planeta e três quartos do comércio mundialFoto: Matthias Schrader / AP

  • Manifestante é retirada o alto de um blindado da Polícia alemã no primeiro dia do encontro de líderes do G-20 em Hamburgo, na AlemanhaFoto: Matthias Schrader / AP

MERKEL NA MIRA DA IMPRENSA

Um terceiro dia de confrontos seria má notícia para a chanceler Angela Merkel, que queria mostrar seu compromisso com a liberdade de expressão, mantendo a cúpula em Hamburgo, um centro comercial de tradição de radicalismo esquerdista.

As autoridades alemãs, com Angela Merkel à frente, porém, estão sendo criticadas após os episódios de violência. Em seu editorial, o jornal mais lido da Alemanha, o Bild, apontou neste sábado a chanceler como responsável pelo “desastre”, acusando-a de ter “falhado” em manter a lei e a ordem pública desde quinta-feira.

“A sensação de segurança que o Estado deve garantir deixou de existir em Hamburgo”, ressaltou o jornal, colocando os líderes alemães em uma situação embaraçosa a menos de três meses para as eleições legislativas.

“Os políticos devem assumir a total responsabilidade pelos policiais feridos e a destruição na cidade”, criticou o líder local do sindicato da polícia BDK, Jan Reinecke, na revista Der Spiegel.

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