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Samsung Galaxy J7 Prime [Análise/Review]

O aparelho

Com corpo equilibrado entre o “fino” e o “confortável”, o Galaxy J7 Prime traz uma traseira predominantemente em metal, pesando cerca de 167 g em 8 mm de espessura.

Na sua lateral, não Temos uma, e sim duas gavetas para acomodar seus SIM-cards e um cartão de memória microSD, ambas usando a mesma chave de abertura.

Ele conta com um leitor de digitais na sua frente, integrado ao clássico botão home que tem lugar em aparelhos Samsung. Um ponto curioso é que este botão físico é clicável, como esperado, porém ele não impõe esta necessidade para que a tela seja ativada e desbloqueada. Basta colocar a digital sobre o botão para que o Aparelho seja despertado já desbloqueado, sem pressionar a tecla.

Uma nota para esse procedimento é sua espera (curta, de um segundo aprox.), porém que faz-se notável no uso. Você perceberá esse intervalo ínfimo entre o toque e a ativação do aparelho.

Não existe muito o que pontuar sobre o design do J7 Prime. A Samsung tem levado a “carinha de Samsung”, ou seja, o design marcante da companhia para quase a totalidade de seus dispositivos. Se a Apple é sempre criticada de não inovar, podemos aplicar à Samsung o mesmo rótulo. De frente, as touch-keys e o “home” do aparelho não deixam nenhum espaço para novidades, dando aquela sensação de “mesmice”, outro Modelo Samsung num eterno contínuo de aparelhos intermináveis.

A traseira do modelo difere um pouco disso, mas nada que traga mais usabilidade ou mesmo sentido prático ao usuário.

Especificações

Contando com o Chipset Exynos 7870 Octa, temos um aparelho com:

– CPU Octa-core 1.6 GHz Cortex-A53

– GPU Mali-T830MP2

– 32B de armaz. interno com suporte microSD

– 3 GB RAM

– Wi-Fi b/g/n

– Bluetooth v4.1

– GPS/GLONASS

Durante o período em que este modelo cedido pela Samsung passou em nossa redação, a versão do Android era a 6.0.1 (Marshmallow).

Display e multimídia

 Na frente do J7 Prime, temos uma tela PLS TFT de 5.5″; PLS é nada mais que a versão da Samsung para a tecnologia IPS LCD, sendo segundo a fabricante a PLS uma alternativa ligeiramente superior ao IPS.

 Esse display opera na resolução de 1080 x 1920 pixels (fechando em ~401 ppi de densidade). Para esse tamanho de tela terminamos com um bom equilíbrio e qualidade de imagem, levando em conta apenas a resolução.

 Mas não é só isso que vale. Reflexos, por exemplo, entram nessa soma – um pouco deles está presente no J7 Prime. Não falamos de poder ver seu reflexo na tela, e sim de notar zonas alteradas na imagem graças aos reflexos de luz ambiente.

 Exceto esse detalhe, temos contraste/cores equilibradas, porém sem a vivacidade que costumamos ver em telas da fabricante. Os tons tendem a ser um pouco mais escuros, nivelando para baixo as cenas (mesmo com uma presença maior de branco). Isso não afeta o brilho da tela, apenas a forma como os tons são apresentados (e suavizados, no caso).

Inovação não é o foco do modelo, mas não existe como não pontuar um detalhe que o faz destoar de boa parte dos aparelhos que tem sido lançados nos últimos tempos: a saída de som.

Sua posição é lateral, logo acima do botão de bloqueio/desbloqueio do J7 Prime. Essa posição é um tanto quanto inteligente, visto que não existe meio de apoiar os dedos sobre a caixa de som em uso vertical ou horizontal do aparelho, cenários onde de alguma forma o usuário tende a cobrir a moldura do smartphone com as mãos.

A qualidade sonora não é superior à média “ok” que smartphones tem entregado, mas ao menos não será comum abafar ou obstruir a saída de som do modelo.

Usabilidade e desempenho

Contando com o famigerado fantasma da TouchWiz, temos o J7 Prime sem surpresas com seu Android modificado pela Samsung, contando com configurações/apps/painéis e tudo quanto é possível de customização da fabricante. Não temos como dizer que isso não deveria ser assim, visto todo o desapreço da marca pelo Android sem modificações severas como ainda se insiste em ser feito.

O Prime não foi orientado para usuários pesados em sua concepção, é o que concluímos. Ele não aguenta todos os jogos nem títulos mais parrudos da Play Store, sendo visível em diversos títulos a queda de FPS e lentidão para ações e touch acionarem gatilhos in-game. Um bom exemplo para esta seção é o game The Trail, título que optamos para parte dos testes desta vez. Sem dúvidas fizemos nossa bateria de testes, utilizando outros títulos, porém em vídeo fica mais fácil explicar ao tentar movimentar os cenários desse título em específico.

De qualquer forma, essa lentidão ou esperas (as chamadas “travadas”) não acontecem na interface do modelo, ou mesmo no uso de aplicativos sociais. Para essa finalidade de comunicação, duvidamos que o usuário final sinta dificuldades ou problemas. Como em muitos casos, o uso pesado não reflete a realidade do usuário médio que pretende ter um smartphone para comunicação e uso social.

Porém, segue o que temos mostrado aqui no canal: veja a bateria de testes de Benchmarks (e resultados) do smartphone.

-> capturar os 3 Benchmarks rodando/tabela de resultado final (números, pontuação).

-> edição, vale acelerar (muito) a execução do teste, e dar alguns segundos na tela que mostra o número de resultado final.

-> edição, SEMPRE usar estes letterings fixos durante os respectivos testes:

“Geekbench 4”, “AnTuTu”, “3DMark”

Câmeras

Câmera é um ponto crítico quando falamos de aparelhos mais modestos, e não é no J7 Prime que isso muda – esse telefone não é para quem gosta de fotografar. Preferimos deixar esse aviso bem explícito para já evitar expectativas de quem veio até aqui nesta análise.

O modelo conta com uma câmera principal de 13 MP, f/1.9, 28mm (e produz vídeos em 1080p@30fps).

As capturas produzidas pelo Prime tendem a parecer com menos foco do que o normal – efeito esse criado pelo pós-processamento e suavização agressiva aplicado nas imagens. Isso é ainda mais evidente na câmera frontal de 8 MP, f/1.9; com pouca luz, ambos sensores tendem mais para baixo.

Ruídos e cores mal registradas povoam as imagens feitas em condições mais escuras, mesmo que você tente tomar o controle das imagens pelos modos avançados disponíveis na interface da câmera. Em geral, a combinação feita pela Samsung no aparelho se mostra incapaz de produzir imagens de alta qualidade, deixando o Prime com opção “que tem uma câmera tolerável”, e nada mais.

Bateria e acessórios      

Equipado com uma bateria de 3300 mAh, o J7 Prime não se propõe a destruir lares ou causar impactos fora de série, apenas traz uma unidade bem adequada ao seu tamanho.

Realizamos diversas sessões de teste nos dias que passamos com ele, e notamos que (em conexão Wi-fi) realizando streaming contínuo em seu brilho máximo, temos uma descarga média de 13% da carga por hora no modelo. O uso do aparelho fora do teste também reforçou essa média, indicando que em uso normal é perfeitamente possível chegar ao final do dia com o Prime.

Como seu foco não é a jogatina, forma-se assim uma imagem equilibrada em termos de autonomia para o modelo. Na hora de carregá-lo, sem agrados ou boas notícias: temos um fraco carregador incluso de 5v e 1000mAh, portanto não espere seu aparelho cheio antes de 3 horas de recarga.

Vale a pena?

Com preço médio de 1300 reais nas lojas brasileiras, temos mais uma opção de aparelho entrada-intermediário no mercado brasileiro. Apenas isso.

Quando dizemos “mais uma opção”, é literal. O modelo não traz nenhum destaque válido entre os seus concorrentes dessa faixa de preço, sendo um modelo comum que pode estar numa promoção naquele dia.

Dentre os aparelhos de rendimento mais baixo, ele é neutro, e não traz diferenciais para o usuário final.

Canaltech



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