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Curso sobre criação de abelhas sem ferrão aborda práticas sustentáveis

Pesquisadores da Embrapa, em parceria com a Rede de Agroecologia do Leste Paulista, realizaram curso sobre criação racional de Abelhas sem ferrão (módulo 1 básico), de 6 a 7 de dezembro, na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP). Foram cerca de 35 participantes, entre produtores rurais, profissionais de diversas áreas e estudantes.

O objetivo foi propiciar um ambiente interativo de troca de saberes e informações relacionadas com a criação das abelhas sem ferrão, além do conhecimento básico necessário para iniciar e fortalecer esta criação como fonte de renda, de integração com sistemas agrícolas e conservação da biodiversidade.

Ricardo Camargo, pesquisador da Embrapa Meio Norte (Teresina, PI), lotado na Embrapa Meio Ambiente, explica que “nos últimos anos, os temas abelhas, polinização e a relação desses polinizadores com a agricultura tem tido recebido destaque na mídia internacional e nacional, principalmente pelo declínio dos polinizadores e o uso intensivo de agrotóxicos”.

“Nesse sentido, o conhecimento sobre as abelhas sociais nativas do Brasil – as abelhas sem ferrão (ASF), tem sido demandado por um número cada vez maior de brasileiros e despertado o interesse pela sua criação, denominada Meliponicultura”.

O consultor ambiental Leopoldo Cassiani, biólogo, explica que se interessou pelo tema pois tem duas propriedades rurais em Piracaia, SP, que utilizam compensação ambiental e quer começar uma criação para aumentar a renda. “O curso é muito bom, bem técnico, com certeza vou aproveitar tudo o que aprendi”.

Para Silvana Magoni, proprietária de um sítio em Artur Nogueira, SP, que produz milho e hortifrútis, o tema sempre foi empolgante. “Faz tempo que tenho vontade de iniciar uma criação e agora que aprendi como se faz as iscas e as armadilhas, despertou ainda mais o interesse”.

Camargo enfatiza que a criação de abelhas sem ferrão, além de ser uma atividade geradora de renda com a produção de mel e de outros produtos como pólen e própolis, por depender da vegetação como principal fonte de recursos para as abelhas, contribui sobremaneira para a conservação da biodiversidade, podendo ser integrada a sistemas agroecológicos de produção visando um incremento na polinização e, consequentemente, na produtividade das culturas agrícolas.

Rogério Neves é autônomo e se dedica a remover enxames em cidades e os leva para seu sítio em Limeira, SP. “Quis aproveitar a oportunidade de saber mais e com certeza vou usar muito o que aprendi nesses dois dias”.

Os pesquisadores Cristiano Menezes, da Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA) e Katia Braga, da Embrapa Meio Ambiente, também coordenaram e ministraram o curso.

A programação foi bastante interativa, com a parte teórica sendo trabalhada simultaneamente com a prática ou seguida por esta. Assim, os participantes fizeram observações diretas no interior das colônias mantidas no Meliponário e dos procedimentos para captura e divisão de enxames, extração de mel e manejo das abelhas.

Os temas abordados foram biologia e diversidade de abelhas, instalação e povoamento de Meliponário, captura e transferência de enxames, equipamentos, utensílios, organização da atividade, multiplicação de colônias e produtos das abelhas, recursos florais e integração com sistemas produtivos e polinização.

Um outro  aspecto importante, discutido e demonstrado, foi o uso dessas abelhas como ferramentas para iniciativas de educação ambiental. Para demonstrar um caso de sucesso com o tema, o curso contou com a colaboração da empreendedora Isabela Cardoso Fontoura, da Empresa KombiLab. Ela levou para o curso sua Kombi preparada para atividades de ensino de ciências para mostrar como as abelhas podem ajudar a conscientizar a população sobre a conservação ambiental e uso racional dos recursos naturais. A visualização de colônias de abelhas de perto proporciona uma vivência inesquecível para as crianças e adultos, que mudam seu olhar para estes seres e para a importância de sua conservação. Esta é mais uma possibilidade de geração de renda, além de contribuir para a conscientização ambiental.

Pesquisadores da Embrapa, em parceria com a Rede de Agroecologia do Leste Paulista, realizaram curso sobre criação racional de abelhas sem ferrão (módulo 1 básico), de 6 a 7 de dezembro, na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP). Foram cerca de 35 participantes, entre produtores rurais, profissionais de diversas áreas e estudantes.

O objetivo foi propiciar um ambiente interativo de troca de saberes e informações relacionadas com a criação das abelhas sem ferrão, além do conhecimento básico necessário para iniciar e fortalecer esta criação como fonte de renda, de integração com sistemas agrícolas e conservação da biodiversidade.

Ricardo Camargo, pesquisador da Embrapa Meio Norte (Teresina, PI), lotado na Embrapa Meio Ambiente, explica que “nos últimos anos, os temas abelhas, polinização e a relação desses polinizadores com a agricultura tem tido recebido destaque na mídia internacional e nacional, principalmente pelo declínio dos polinizadores e o uso intensivo de agrotóxicos”.

“Nesse sentido, o conhecimento sobre as abelhas sociais nativas do Brasil – as abelhas sem ferrão (ASF), tem sido demandado por um número cada vez maior de brasileiros e despertado o interesse pela sua criação, denominada Meliponicultura”.

O consultor ambiental Leopoldo Cassiani, biólogo, explica que se interessou pelo tema pois tem duas propriedades rurais em Piracaia, SP, que utilizam compensação ambiental e quer começar uma criação para aumentar a renda. “O curso é muito bom, bem técnico, com certeza vou aproveitar tudo o que aprendi”.

Para Silvana Magoni, proprietária de um sítio em Artur Nogueira, SP, que produz milho e hortifrútis, o tema sempre foi empolgante. “Faz tempo que tenho vontade de iniciar uma criação e agora que aprendi como se faz as iscas e as armadilhas, despertou ainda mais o interesse”.

Camargo enfatiza que a criação de abelhas sem ferrão, além de ser uma atividade geradora de renda com a produção de mel e de outros produtos como pólen e própolis, por depender da vegetação como principal fonte de recursos para as abelhas, contribui sobremaneira para a conservação da biodiversidade, podendo ser integrada a sistemas agroecológicos de produção visando um incremento na polinização e, consequentemente, na produtividade das culturas agrícolas.

Rogério Neves é autônomo e se dedica a remover enxames em cidades e os leva para seu sítio em Limeira, SP. “Quis aproveitar a oportunidade de saber mais e com certeza vou usar muito o que aprendi nesses dois dias”.

Os pesquisadores Cristiano Menezes, da Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA) e Katia Braga, da Embrapa Meio Ambiente, também coordenaram e ministraram o curso.

A programação foi bastante interativa, com a parte teórica sendo trabalhada simultaneamente com a prática ou seguida por esta. Assim, os participantes fizeram observações diretas no interior das colônias mantidas no Meliponário e dos procedimentos para captura e divisão de enxames, extração de mel e manejo das abelhas.

Os temas abordados foram biologia e diversidade de abelhas, instalação e povoamento de Meliponário, captura e transferência de enxames, equipamentos, utensílios, organização da atividade, multiplicação de colônias e produtos das abelhas, recursos florais e integração com sistemas produtivos e polinização.

Um outro  aspecto importante, discutido e demonstrado, foi o uso dessas abelhas como ferramentas para iniciativas de educação ambiental. Para demonstrar um caso de sucesso com o tema, o curso contou com a colaboração da empreendedora Isabela Cardoso Fontoura, da Empresa KombiLab. Ela levou para o curso sua Kombi preparada para atividades de ensino de ciências para mostrar como as abelhas podem ajudar a conscientizar a população sobre a conservação ambiental e uso racional dos recursos naturais. A visualização de colônias de abelhas de perto proporciona uma vivência inesquecível para as crianças e adultos, que mudam seu olhar para estes seres e para a importância de sua conservação. Esta é mais uma possibilidade de geração de renda, além de contribuir para a conscientização ambiental.

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