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Ban Ki-moon recebe prêmio pelo trabalho contra o estigma da AIDS

Ban Ki-moon participa de evento do Dia Internacional da AIDS. Foto: UNAIDS

Ao falar num evento especial em alusão ao Dia Internacional da AIDS, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, reforçou a necessidade de acabar com o estigma e abuso contra as Pessoas que vivem com a doença e assegurar que elas recebam o cuidado, o tratamento e a proteção a que têm direito. Ele recebeu o Prêmio de Liderança do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS).

“Ódio e intolerância disseminaram a doença e aqueles que iniciaram isto nos ensinaram: o silêncio equivale à morte”, reforçou o secretário-geral. “Tolerância e conscientização ajudam a deter a AIDS. Falar protege a vida”.

Ban lembrou os progressos feitos no tratamento da doença, incluindo diminuir à metade o número de crianças infectadas pela transmissão de mãe para filho e dobrar o número de pessoas com acesso a medicamentos. Ele também pediu ação para garantir que o objetivo de conseguir tratamento para 30 milhões de pessoas até 2030 seja atingido. “Isto exige que consigamos alcançar as comunidades mais vulneráveis – jovens mulheres da África Subsaariana, usuários de drogas injetáveis, homens gays e homens que fazem sexo com homens, e os mais pobres, que precisam de serviços e cuidados”, afirmou.

Ao entregar o Prêmio ao secretário-geral, Michel Sidibé ,diretor executivo da UNAIDS, afirmou que Ban Ki-moon é um líder nato que demonstrou que a dignidade da pessoa esteve no foco da agenda durante todo seu mandato.

“Você tomou decisões corajosas de visitar pessoas onde elas buscavam esperança por serem excluídas por serem quem eram (…), porque estavam injetando drogas ou por conta da sexualidade. Você tem colocado a dignidade das pessoas a frente da sua batalha pessoal”, afirmou Sidibé.

Michel Sidibé, diretor executivo do UNAIDS. Foto: Mark Garten/ONU

De fato, a partir do momento que a UNAIDS intensificou seus programas para terminar com a epidemia, o número de pessoas em tratamento saltou de três milhões para mais de 13 milhões. “Não são apenas números: são vidas, famílias que agora são capazes de dar esperança aos seus filhos”, enfatizou Sidibé.

O evento foi organizado com o tema “Avançando juntos: Sem deixar ninguém para trás”, um esforço conjunto para acabar com a epidemia da AIDS até 2030, como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS). Também participaram da atividade o presidente da Assembleia Geral, Peter Thomson; a primeira-dama do Panamá, Lorena Castillo de Varela; o representante da ONU Mais (grupo de funcionários soropositivos da ONU), Eric Sawyer; além de ativistas como o estilista Kenneth Cole, embaixador internacional de Boa Vontade da UNAIDS; a supermodelo Naomi Campbell e Rebecca Awiti, uma queniana que vive com HIV e tem três filhos, todos negativados. Ela teve acesso a tratamento profilático antirretroviral durante a gravidez para evitar a transmissão da doença para seus filhos. O Dia Internacional da AIDS é lembrado em 1o de dezembro.


ONU Brasil



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